Pansexualidade?

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A orientação sexual era para ser um tema de pouca relevância, devido à condição biológica de cada ser humano, sendo homem ou mulher. No entanto, devido ao vazio da alma humana, muitas pessoas vêm colocando esse tema na pauta da ordem do dia. Proliferam as mais esquisitas formas de classificação e já existem cerca de 70 identidades de gênero no Brasil. Na busca por classificações infinitas e sem sentido, surge o termo pansexual. Mas o que é o pansexualismo?

Há quem diga que pansexual seja a pessoa que sente grande atração por alguém ou mantém relações sexuais com indivíduos de todos os sexos, independentemente da identidade de gênero ou sexo biológico. Logo, a pansexualidade é uma orientação que rejeita especificamente a noção de dois gêneros e até de orientação sexual específica.

Contudo há quem afirme que pansexualidade consiste na atração por qualquer tipo de ser vivo ou até mesmo por qualquer coisa. A palavra “pan” deriva do grego e significa “tudo” e “todos”. Portanto a confusão sexual na mente das pessoas que se assumem pansexuais é imensurável.

O pior de tudo é que desde 2014 alguns grupos políticos de esquerda vêm tentando colocar a ideologia de gênero nas escolas, especialmente no Plano Nacional de Educação (PNE). Grande parte da sociedade que defende a família, vem se mobilizando para que o termo não conste nos planos municipais e estaduais de educação. Já há alguns professores e educadores que afirmam para crianças e adolescentes que eles não são menina nem menino. Plantando a ideologia de gênero nas escolas, orientam os alunos a escolherem uma das 70 opções de gênero criadas.

Isso tem causado uma confusão sem tamanho na cabeça de meninos e meninas, que ainda estão em processo de formação da personalidade, apesar de já terem nascido biologicamente homem ou mulher, macho ou fêmea, tal como Deus os criou.

O pandemônio é tão intenso que já tem provocado suicídios em vários adolescentes e jovens entre 15 e 29 anos. Além de causar depressão e mutilação no corpo, tudo por conta da confusão entre a identidade biológica de homem e mulher e a imposta identidade ideológica dos mais variados gêneros, que foram criados por invenção humana.

Se pansexual é a pessoa que pode se apaixonar por tudo e por todos, onde vamos parar? Já há casos de pessoas que embarcaram nesses pensamentos e se declararam pansexuais, se apaixonaram e fizeram sexo com árvores, objetos como uma bicicleta, dentre outros. Nessa linha de raciocínio, não se duvida de que os defensores dessa ideologia vão passar a tratar o sexo com animais como ideologia de gênero.

Para quem acha isso absurdo, saiba que o Canadá já legalizou a relação sexual entre animais e humanos. Estamos correndo o risco de a zoofilia ser considerada pansexualidade. E pior ainda, de o sexo com crianças ser também considerado como pansexalidade, ao invés de pedofilia. Veja que a ideologia de gênero é monstruosa, repugnante e deve ser combatida e banida por aqueles que dispõem de alguns bons neurônios. Não podemos aceitar a desconstrução da identidade humana, tampouco a destruição da família, ainda que seja de forma sutil e subliminar, sobretudo em sala de aula, na cabeça de crianças, jovens e adolescentes que estão em processo de formação e sofrem influências de todo tipo de ideologia. Tudo nasce na primeira infância, depois passa para a adolescência. Ganha força com as redes e mídias sociais e também com a rádio e televisão.

É preciso mostrar que a família tradicional é bela e moderna. A criação e o projeto de Deus para a família não sai de moda, não é coisa do passado, que deve ser superada, mas protegida e preservada. O ideal de família criada por Deus é a base da sociedade, do País e da nação.

Quem quiser seguir com a chamada família alternativa, que o faça, mas respeite o verdadeiro modelo de família. Todos ainda podem ser a resistência contra essa ideologia nefasta chamada pansexualismo.

Denis Farias é advogado, professor, jornalista e consultor jurídico

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Colaborador

Redação / Foto: Getty Images