A importância de se conectar com Deus
Ciro Rodrigues acreditava que não conseguia ficar sem tevê ou redes sociais até perceber o quanto elas lhe roubavam algo precioso
O empreendedor do ramo da construção Ciro Rodrigues da Silva, (foto abaixo) de 47 anos, entendeu que muitos dos seus hábitos, antes considerados indispensáveis, hoje já não lhe fazem tão bem.
No Jejum de Daniel aconteceu o mesmo não apenas com o Ciro, mas com muitas outras pessoas. “Eu via muita TV, sem nem me dar conta disso. Assistia a tudo, como futebol e aos programas de debates sem fim sobre esse esporte, além de outros programas com muita discussão inútil sobre assuntos sem importância, só pela polêmica: filmes, séries, novelas, sem nada de edificante. Quando percebia, horas já tinham passado”, contou.
E o tempo é implacável, como ele atesta. “Chegava a hora de dormir e eu, cansado, deixava de orar de uma forma melhor, mais concentrado. O trabalho cansa e a gente acha que vai descansar o corpo e a cabeça no sofá, em frente à televisão, mas só faz passar o tempo. É importante descansar, mas devemos tomar cuidado com o que assistimos, lemos, ouvimos. É na mente que o diabo ataca, e a mídia é uma porta de entrada para ele, se não tomamos cuidado”, afirmou.
Excessos
Com a internet, a cautela aumentou ainda mais: “eu perdia muito, mas muito tempo mesmo com redes sociais. Hoje em dia elas pegam a gente de um jeito ainda mais fácil, pela tela do celular, que todo mundo tem no bolso ou na bolsa. Quando a gente se dá conta, ficou horas e horas vendo perfis que em nada nos acrescentaram, só roubaram nosso tempo. Mas até essas redes podem ser usadas de uma forma mais positiva, edificante, tanto por quem posta quanto para quem lê, ouve e assiste”, considerou Ciro.
Equilíbrio
Ciro passou, então, a selecionar mais o conteúdo midiático que consome. “Quando dizemos que devemos dar preferência ao espírito, não quer dizer que temos que ser fanáticos e alienados, como aquele que só pensa e fala em Bíblia. Senão até mesmo o ganhar almas, que é o objetivo de quem vive em Deus, fica comprometido. Ninguém aguenta uma pessoa assim e tende a rejeitar o que ela fala”, disse.
O empreendedor considera que é preciso haver equilíbrio: “a gente tem que ler a Bíblia sim. É Deus falando para todos nós, mas é importante ter cultura, saber apreciar um esporte de um jeito saudável, assistir a bons filmes, novelas que não tragam ensinamentos ruins ou até pervertidos, e ouvir músicas sem vulgaridades.”
Saída
Hoje, consciente da importância de ser seletivo em tudo o que consome, ele destaca que não faltam opções de qualidade para contribuir com o fortalecimento da sua Fé. “Vejo o Univer Video, leio bons livros, acompanho o Bispo Edir Macedo nas redes sociais, assisto às novelas bíblicas da Record TV, leio a Folha Universal. Enfim, minha mente não aceita mais qualquer conteúdo”. (Para saber mais sobre conteúdos que fortalecem a Fé, confira a reportagem das páginas 14 e 15)
Ciro continua: “ler um bom jornal, saber falar com as pessoas com propriedade, tudo isso é importante. Ninguém gosta de conversar com alguém fútil. É importante o equilíbrio para não virar fanático. O fanatismo religioso faz tão mal ao espírito quanto um filme violento, uma música vulgar ou futebol em excesso, pois afasta de Deus da mesma forma. A pessoa fica mais religiosa e menos cristã de verdade.”
Para Ciro, não é uma questão de abrir mão totalmente de todos os recursos dos quais dispomos atualmente, como a internet e a televisão, por exemplo. Entretanto o equilíbrio e a prioridade na hora de escolher os conteúdos e as formas de acessá-los são indispensáveis. “Antes a família sabia apreciar melhor a televisão. Todo mundo assistia a ela junto na sala, os pais sabiam o que os filhos viam e podiam controlar isso de forma mais próxima. Isso não existe mais. Cada um enfia o rosto na tela de seu celular em seu quarto. Perdeu-se aquele aconchego de família, um momento muito importante de todos os dias que precisa ser resgatado. E não só à frente da TV, mas também em um jantar, em um almoço de fim de semana. Isso está se perdendo e causa desequilíbrio, pois família também é algo de Deus que o mundo está roubando do ser humano. Ele não dá mais atenção a ela, mesmo estando perto.”
Toda essa compreensão ele atribui ao que aprendeu nas edições do Jejum de Daniel. Para ele, a oportunidade é um verdadeiro divisor de águas em sua vida. “Eu já tinha o Espírito Santo quando participei do primeiro Jejum. Mas percebi que não dava a Ele toda a atenção que deveria. Foi uma verdadeira desintoxicação da mente e da alma”, conta.
Até o dia 31 de dezembro, aqueles que desejam ser batizados com o Espírito Santo ou avivar ainda mais a comunhão com Ele devem focar a sua atenção na Palavra de Deus. Foi o que fez Ciro: “deixei aquele conteúdo inútil para trás e muita coisa mudou para melhor, me aproximei mais da Bíblia, para a qual eu dava a desculpa esfarrapada de não ter tempo de ler. Me sinto mais próximo do Altíssimo e seleciono melhor todo conteúdo de mídia que consumo. Assim me sinto desintoxicado.”