Crianças podem realizar mudança de sexo, afirma departamento público dos EUA

De acordo com o órgão, seguradoras são obrigadas a financiar cirurgia

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O Departamento de Seguros da Califórnia (EUA), órgão de defesa do consumidor do estado, divulgou, no dia 30 de dezembro, uma portaria obrigando as seguradoras de saúde a pagarem por uma cirurgia de mudança de sexo em pessoas com menos de 18 anos de idade.

De acordo com o responsável pelo departamento, Ricardo Lara, as seguradoras “não podem negar cobertura para cirurgia de reconstrução torácica masculina para pacientes do sexo feminino” com base “exclusivamente na idade do paciente”.

A cirurgia em questão é realizada para retirar os seios de uma mulher – ou, no caso, uma menina – a fim de que ela tenha o torso masculino.

A resolução foi emitida após diversas reclamações realizadas por clientes. De acordo com essas pessoas e com membros da comunidade LGBTQIA, as crianças e jovens transexuais não podem ser impedidas de realizar tal cirurgia apenas porque não são maiores de idade.

A partir de agora, esse tipo de cirurgia de alteração de sexo está coberto para crianças de qualquer idade.

No Brasil, também há o risco

Embora a decisão tenha sido tomada nos EUA, também há pressões em diversos setores da sociedade brasileira para que as crianças possam realizar tais procedimentos. Aliás, a ideologia de gênero tem sido propagada em diversos meios e protegida, inclusive, por órgãos públicos.

Um exemplo recente é o da cassação do registro profissional da psicóloga Patrícia de Sousa Teixeira. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) tomou a decisão após Patrícia publicar vídeo no Youtube – fora de suas atividades profissionais – explicando o que é a ideologia de gênero. No filme, ela afirma:

“Essa ideologia diz que as crianças não nascem menino e menina, mas devem escolher essa opção ao longo das experiências em sociedade. Tal medida desconsidera até mesmo as diferenças anatômicas do corpo masculino e feminino, afirmando que a criança deve ser criada como neutra, e escolher ela mesma o seu gênero. Uma das coisas que essa ideologia ignora, é que às crianças até certa fase da vida precisam de referenciais sólidos para que vivam a plenitude do gênero com o qual foram criadas. […] Sabemos que a orientação sexual de um adulto faz parte do seu exercício do livre arbítrio, mas suprimir informações na fase da infância é um grande empecilho para que a escolha seja clara, o que é um confronto à família tradicional, ferindo e muito o real livre arbítrio”.

O vídeo falava sobre um projeto de lei que colocaria a ideologia de gênero nas escolas.

O CFP julgou essa explicação o bastante para proibir a profissional de trabalhar. Ao jornal Gazeta do Povo, a psicóloga lamentou:

“Nunca respondi a processo nenhum, nem cível, nem penal, nem administrativo. A decisão desse processo ético é absurda, desproporcional, ilógica e sem base científica”.

O mesmo jornal destacou que o presidente do CFP à época era Rogério Giannini, que disse publicamente ‘ser uma pessoa de esquerda com pautas de esquerda’, e demonstra apoiar as ações do ditador venezuelano Nicolás Maduro”.

Felizmente, Patrícia recuperou, meses depois, o direito de trabalhar e expressar seu parecer sobre o assunto sem ser penalizada. Todavia, tanto no Brasil quanto nos EUA ainda há o emparelhamento de muitos órgãos públicos pela esquerda, defendendo a ideologia de gênero para crianças.

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Colaborador

Redação / Foto: Getty Images