Eline era molestada pelo próprio pai

Durante o Entrelinhas deste domingo último (17), ela contou como tudo aconteceu. Confira

Imagem de capa - Eline era molestada pelo próprio pai

Durante a noite deste domingo último, dia 17 de janeiro, o programa Entrelinhas iniciou com uma atualização sobre o problema mais visível da gravíssima situação de emergência em Manaus, capital do estado do Amazonas: a falta de cilindros de oxigênio nos hospitais locais.

Diante dessa situação dramática, os voluntários da Universal se mobilizaram para oferecer ajuda no transporte desses equipamentos até os hospitais. E não apenas isso, houve ainda a doação de máscaras, luvas cirúrgicas, toucas, entre outros, a toda linha de frente. Tendas foram montadas para proporcionar ajuda aos familiares dos pacientes. Água, sanduíches e, sobretudo, ajuda psicológica e espiritual também foram oferecidas.

Na oportunidade, o Bispo Edson Dieter, responsável pelo trabalho da Universal no estado do Amazonas, participou por videochamada durante o programa e explicou ao Bispo Renato Cardoso e ao Bispo Adilson Silva sobre as ações feitas pelos voluntários locais.

Infância traumática

Ainda durante o Entrelinhas, a auxiliar de coordenação pedagógica Eline Tavares Pires (foto abaixo) contou sobre ter sido, desde muito nova, molestada pelo seu próprio pai. Alcoólatra, ele sempre foi violento. Apesar do medo que tinha dele, certo dia ela resolveu enfrentá-lo com água quente e uma faca, mas não conseguiu matá-lo, conforme era seu desejo.

Segundo Eline, o pai só parou de insistir no ato depois que a família ficou sabendo do que estava acontecendo. Contudo, sua mãe não quis se separar. “A meu ver, ela fechava os olhos para isso”, comentou a auxiliar.

Na oportunidade, o Bispo Renato explicou que o mal tenta atingir a família em cheio. “Ele destrói uma família para que o sofrimento venha durar por toda a vida de uma pessoa”, reforçou ele.

A importância do perdão

Durante muito tempo, Eline não tinha paz interior, tinha depressão, insônia e síndrome do pânico. Anos depois, mesmo frequentando as reuniões na igreja, ela não conseguia colocar em prática o perdão. “Eu só escutava”, comentou ela.

A reviravolta aconteceu após seus olhos espirituais se abrirem. Ela passou a enxergar o pai como uma alma e, com ele doente, ela passou a cuidar daquele que o fez mal. Eline chegou a levar a água consagrada para batizar o pai acamado. Na época, arrependido, ele pediu perdão a ela.

Assista ao Entrelinhas e confira o testemunho de Eline completo:

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Colaborador

Redação / Foto: Reprodução