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Por que razão você quer se casar com essa pessoa?

Alguns sinais na fase do namoro podem mostrar como ele (a) será no futuro

“Case-se com a pessoa que lhe ajudará no banheiro” (no original, “Marry the person who will help you to the bathroom”). Esse é o título curioso de uma matéria publicada pelo jornal norte-americano The Washington Post, que conta a experiência da coach de relacionamentos Neely Steinberg, de 37 anos (foto abaixo, ao lado da filha e do marido), ao passar um pós-parto cesariana doloroso, ao dar à luz a primeira filha, depois de 2 anos de casada.

“A recuperação de uma cesárea não é agradável. Durante todo o período em que estivemos no hospital, o meu marido foi a única pessoa, muitas vezes tarde da noite, a enfrentar o chão gelado comigo até o banheiro”, conta Neely.

Apesar de ter sido uma fase difícil, ela garante que a experiência aprofundou o amor que sente pelo marido, Dave. “Eu nunca vou esquecer a maneira como Dave me ajudou a ir ao banheiro. Ele segurava as minhas mãos enquanto eu tentava levantar da cama. Ele repetia as palavras ‘devagar, devagar’, enquanto caminhava comigo no ritmo de um caracol até o banheiro.” Ela conta que o marido a auxiliava em tudo o que precisasse e ainda a ajudava a voltar para a cama, devagar.

“Eu pensei, essa é a razão por que eu me casei com esse homem. Não foi por causa do fabuloso cabelo dele ou dos lindos olhos castanhos claros – embora todas essas coisas foram certamente um bônus. Mas não. Foi por causa da sua gentileza, seu coração bondoso, sua natureza generosa, que me confirmaram que seria bom para mim.”

Como coach de relacionamentos, Neely trabalha com mulheres solteiras, entre 20 e 50 anos, e conta que a maioria delas está mais focada em coisas superficiais do que no caráter dos parceiros em potencial. “Eu também já fui obcecada por essas coisas”, assume.

Uma lista de exigências

A brasileira Lilian Loux, de 31 anos (foto abaixo, ao lado do esposo), residente nos Estados Unidos, também priorizava outras qualidades no candidato ideal. “Antigamente eu tinha uma lista de exigências sobre o que a pessoa deveria ter. Me preocupava com a aparência física, status financeiro e outras coisas. Enquanto eu procurava tudo isso, continuava solteira”, conta.

Até que Lilian conheceu o norte-americano John Loux, de 34 anos, para quem – apesar de ele não se encaixar na tal lista – ela resolveu dar uma chance. E logo no primeiro encontro ela testou a “bondade” dele ao dizer que tinha o desejo de trazer a família dela para morar com ela nos Estados Unidos. Para a sua surpresa, John respondeu: “Isso vai ser ótimo. Significa que eu vou precisar aprender português ainda mais rápido.”

Com o tempo, Lilian descobriu que essa resposta não era uma estratégia de John para conquistá-la. Com apenas 6 meses de relacionamento, ela precisou fazer uma cirurgia no coração, que durou 5 horas, e pôde ter a certeza do homem companheiro com quem iria se casar. “O John entrou em pânico, ficou sentado na mesma cadeira do começo ao fim, na sala de espera, sem comer, sem conversar, sem fazer nada. O carro ficou estacionado exatamente no mesmo lugar nos 2 dias da minha internação”, lembra.

Poucos meses depois, ela precisou fazer outra cirurgia, e ele agiu exatamente da mesma forma.  “Eu não queria vê-la daquela forma no hospital. Ela não podia fazer nada e eu era o único que podia ajudá-la; e me lembro de tê-la acompanhado muitas vezes ao banheiro. Eu não desgrudei dela um segundo. E eu faria tudo isso 1 milhão de vezes novamente, sem problema algum”, afirma John.

Os dois estão casados há pouco mais de 1 ano e Lilian reconhece que não poderia ter feito escolha melhor.

Afinal, quem poderá lhe ajudar no banheiro?

Para Neely, a química em um relacionamento é fundamental, mas ainda é a metade da equação. Há outras qualidades mais profundas que devem ser avaliadas ainda na fase do namoro. Afinal, será que é possível prever se a pessoa com quem estamos nos relacionando é o tipo de pessoa que irá nos ajudar no banheiro? De acordo com a experiência de coach, sim, é possível.

“Olhando para os primeiros dias de namoro com o Dave, todos os sinais estavam lá. O modo como ele tratava os meus amigos, com cuidado e bondade, me mostrou que ele tinha a capacidade de ser compassivo. Quando ele ficou até as primeiras horas da manhã me ajudando com as questões relacionadas ao site do meu negócio, eu sabia que tinha encontrado alguém para me apoiar em meus objetivos profissionais, bem como fisicamente e emocionalmente”, relembra Neely.

Para a coach, esses sinais são mais relevantes do que uma pessoa com um salário alto, ambiciosa, com muitas formações ou charmosa e com o corpo perfeito. “Solteiros, mantenham os olhos abertos para o tipo de pessoa que poderá, um dia, amorosamente, ajudá-lo no banheiro”, aconselha.

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Por Taís Gomes / Fotos: Fotolia, Reprodução Washington Post e Cedida