Quando a emoção fala mais alto
Conheça a história da mulher que trocou o país de origem pelo terrorismo, ao lado de duas crianças, para seguir o novo marido
Dizem que o “amor é cego”. A história da belga Laura Passoni, de 30 anos (foto ao lado), publicada no tabloide britânico Daily Mail, parece comprovar isso. No entanto, que tipo de “amor” é esse que faz uma pessoa mudar de religião, abandonar o seu país e levar duas crianças pequenas para a Síria – local sob domínio do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) – para seguir uma nova paixão?
Laura conheceu o marido, o tunisiano Osama Rayan, quando trabalhava em um supermercado na Bélgica. Na época, ela já tinha um filho de 4 anos de outro relacionamento. O casal teve outro bebê. Laura se converteu ao islamismo e foi convencida por Osama a se mudar para a Tunísia e, eventualmente, para a Síria – entre 2014 e 2015 –, onde seguiriam a doutrina do EI.
Porém, quando se mudou para a Síria, ela percebeu que as promessas feitas pelo grupo terrorista eram mentirosas. “Somente quando eu cheguei lá é que realmente conheci o significado do terror”, lembra. Laura conta que ficou confinada em uma casa onde as únicas coisas que podia fazer eram limpar e cozinhar. Embora não tenha sofrido violências, ela se sentia como uma prisioneira.
Com o tempo, percebeu que não valia a pena continuar vivendo daquela maneira. “Eu decidi fugir quando percebi que lá existia um grande risco de o meu filho se tornar um terrorista.”
Ela conseguiu fugir, mas pagou um preço alto ao retornar para a Bélgica. Foi presa, teve de pagar fiança e o Conselho Tutelar da Bélgica lhe separou de seus filhos por alguns meses e depois entregou as crianças aos pais dela. “Eu aceito a punição. Para ser honesta, isso é bem leve se for comparar ao inferno em que eu entrei na Síria”, assume. Atualmente, Laura faz campanhas para alertar mulheres a não cometer os mesmos erros. “Se você estiver considerando fazer isso, não faça”, aconselha.
Ciladas do coração
Laura conseguiu escapar. Porém, quantas são as mulheres que viram propriedade do EI e morrem sem nunca ter a chance de rever as suas famílias?
É por isso que a emoção nunca deve falar mais alto, comandando as nossas atitudes. Uma vida que é regida pelo coração sofre duras consequências, porque ele é instável e indefinido. A Bíblia tem uma definição exata para ele: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” Jeremias 17.9
Laura ainda não conhecia bem a pessoa com quem estava se relacionando, mas estava fascinada pelo novo e a proposta de uma aventura fora de seu país lhe pareceu ainda mais atrativa. Em outro capítulo bíblico há um provérbio que fala sobre esse tipo de sensação: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte. Até no riso o coração sente dor e o fim da alegria é tristeza.” Provérbios 14.12,13
“O grande mal do ser humano é colocar os sentimentos antes da inteligência. Quem é dominado pelo coração sentimental paga um alto preço na vida. O maior deles é o de viver enganado”, alerta Renato Cardoso, em seu blog pessoal.
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