O episódio da novela Gênesis, do dia 2 de fevereiro, trouxe o ápice da história de uma mulher que existiu na vida real: Semíramis. A tradição conta que ela foi a “mãe” de toda a idolatria que viria após ela. Confira uma das cenas da novela no vídeo abaixo:

O ser humano tem a necessidade de cultuar algo

“Quanto mais longe o ser humano está de Deus, mais perto ele está de criar os próprios deuses. Porque, a sua distância de Deus não remove a sua necessidade de ‘um’ Deus. Pois, a necessidade de buscar um criador está dentro do ser humano. Então, quando ele se afasta do verdadeiro Deus, ele precisa criar outros deuses para colocar no lugar. Esta é a resposta para a existência de tantas religiões no mundo. Até os ateus não conseguem deixar de endeusar alguma coisa (eles adoram a si mesmos, a ciência ou o que for)”, observou o Bispo Renato Cardoso, durante a programação “Inteligência e fé“, do dia 3 de fevereiro.

Igualmente, o Bispo Renato acrescentou que o profeta Isaías, no capítulo 44 do livro bíblico que leva o seu nome, alertou para o problema de se criar os próprios deuses. O Bispo ainda destacou que é necessária uma meditação no capítulo inteiro. Entretanto, há alguns tópicos que podem ser destacados.

“O homem vai no bosque e corta uma árvore. E usa dessa madeira para acender o fogo, cozinhar e se aquecer do frio. Mas também faz um deus. Com a mesma madeira que ele usou para cozinhar e se aquecer, ele faz um deus”, comentou o Bispo sobre a passagem.

Em seguida, o Bispo acrescentou que a lógica nos conduz a entender que se a pessoa fez um objeto, logo, este objeto é inferior à pessoa (porque precisou desse alguém para ter existência). É o que o profeta Isaías enfatiza no capítulo 44.

“Quando nós falamos sobre fé inteligente, é este tipo de fé (que pensa e raciocina). Eu me curvo diante do Criador. Deus pode me ajudar, porque foi Ele quem me criou”, disse o Bispo.

A idolatria surge de maneira sutil

Porém, o assunto é ainda muito mais delicado. Porque a idolatria pode surgir de maneira sutil. Isso acontece quando a pessoa coloca no lugar de Deus qualquer outra coisa: a si mesma, os próprios desejos, um familiar, o dinheiro, um pecado, a ciência, uma celebridade, a própria beleza física (e a lista é grande).

“Nós podemos amar o próximo como a nós mesmos. Mas nunca devemos amar nada nem ninguém acima do verdadeiro Deus. Cuidado, porque esta inclinação é sutil. E você não consegue remover ela de dentro de você. Mesmo que você se declare ateu, você tem a necessidade de um deus e você vai colocar um deus ali (seja ele quem for)”, concluiu o Bispo.

Portanto, lembre-se de que Deus nos deu a inteligência para a usarmos junto com a nossa fé (uma não exclui a outra). A nossa inteligência serve para nós buscarmos o Único Ser que é superior a tudo, que é o Deus Todo-Poderoso.

Na plataforma Univer Vídeo, você encontra o documentário “O Designer Mestre“, que traz evidências científicas sobre o propósito de Deus na criação.