Cocaína gera células canibais no cérebro

Células degeneradas comem células saudáveis, prejudicando o organismo

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Células canibais. É isso o que causa o efeito da cocaína no cérebro. Tanto a sensação de euforia e energia quanto o vício são consequências de uma célula destruindo a outra dentro do próprio cérebro do usuário.

“A cocaína induz autofagia com grande potência tanto in vitro quanto in vivo”, afirma o artigo publicado pela Universidade John Hopkins (EUA) no periódico Molecular Psychiatry.

Esse fato já era conhecido devido a estudos anteriores da mesma universidade. Todavia, há agora uma novidade: não importa a quantidade de cocaína utilizada, o “efeito canibal” acontece. Mesmo que a pessoa ingira uma quantidade tão baixa que mal cause o “barato” da droga, ela vai destruir o cérebro do usuário.

Esse “canibalismo”, chamado de autofagia, é um processo rotineiro do organismo. Em um corpo saudável, ele elimina células em degeneração e dá origem a células mais fortes. Ao contrário disso, a cocaína elimina justamente as células saudáveis, fortalecendo células prejudiciais.

Esse processo maléfico ocorre, em maior parte, nos neurônios do cérebro. Mas também pode afetar diversos outros órgãos. É por isso que usuários de cocaína têm mais chances, por exemplo, de sofrerem um ataque cardíaco ou um derrame cerebral.

Desintoxicação

A cocaína é uma das drogas mais consumidas no mundo, atrás apenas do álcool e da maconha. Todos os dias, inúmeras pessoas tentam parar de usar, mas o vício é tão persistente que muitos acreditam ser uma doença incurável.

O Bispo Renato Cardoso explica onde está o principal erro na busca pela libertação do vício:

“Muitas vezes, nesses programas sociais, essas tentativas dos profissionais de lidar com o viciado, são limitadas. Elas chegam até um ponto. E não conseguem passar desse ponto, não conseguem lidar com o problema real e causador do vício. Porque o causador é um problema espiritual”.

De acordo com o Bispo, somente quando o vício é tratado como doença espiritual ele pode ser eliminado.

“É por isso que se diz ‘não tem cura’. Porque, humanamente falando, não tem cura. Você não pode tratar o vício humanamente falando se a origem dele é espiritual. Mas quando se trata no espiritual se tem a cura.”

Para auxiliar nesse processo a Universal realiza o Tratamento Para a Cura dos Vícios, uma reunião voltada especialmente a quem quer se libertar do vício. Clique aqui e saiba onde e quando participar.

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Colaborador

Andre Batista / Foto: Getty Images