Não sejamos tomados de presunção; tudo que fazemos, falamos ou escrevemos hoje, já foi feito, falado ou escrito por outros no passado. Talvez só de uma forma diferente, e dependendo do ponto de vista, melhor ou pior.

Portanto, o ideal é “baixarmos a bola” e reconhecermos que ninguém é extraordinário e original, a ponto de poder se achar superior aos demais.

Salomão descobriu isso no fim da vida: “O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.” Eclesiastes 1:9

Então, nós seres humanos, não fazemos nada novo. Coisas novas mesmo, só Deus faz, e faz todos os dias. Nós só conseguimos ir além da nossa pequenez, quando nos movemos sob a influência do nosso Criador.

E, refletir sobre isso não é tédio, mas sabedoria, porque, se Vinicius de Moraes escreveu “As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”, eu digo que, os orgulhosos que me perdoem, mas humildade para viver é fundamental!

Se o melhor dos HOMENS foi simples e humilde, por que nós, pecadores, nos vangloriaremos de alguma coisa?

Se o nosso modelo, o Senhor Jesus, no alto da Sua majestade, grandeza e poder, foi e é gentil, manso e terno, não devemos imitá-lO?

A vida centrada no “eu” é a plataforma para o narcisismo e muitas outras deformações que acometem a alma.

Não siga o seu ego! Não precisamos ser número um em nada, assim como não precisamos de holofotes. Deixemos as competições e ambições bobas de lado! O talento que Deus nos concedeu não é para ficarmos orgulhosos.

A Palavra que pregamos e a oportunidade que nos foi confiada não é para nos fazer famosos ou para ganharmos seguidores e curtidas. “Porque dEle e por Ele, e para Ele, são todas as coisas;” Romanos 11.36

Pois, o mundo pode ser dos “grandes”, mas Deus é dos humildes. E o que é melhor?