Edimar Damasceno cresceu em uma comunidade do Rio de Janeiro e aos 9 anos de idade, em vez de frequentar a escola, como qualquer criança de sua idade, saía para recolher recicláveis nas ruas.

E, infelizmente, como é comum às crianças nascidas e crescidas em comunidades, aos 11 anos ingressou no mundo do crime.

“Eu lembro que fiz o primeiro furto numa residência, esse primeiro furto deu certo, então achei que esse caminho era o que ia solucionar o meu problema”, recorda-se.

A partir daí, passou a praticar assaltos a mão armada. Mas, aos 20 anos,  ao tentar assaltar um mercado, foi preso.

E o que parecia ser o fim da linha para Edimar, foi na verdade, a oportunidade de um recomeço. Ele não queria mais essa vida e o seu bom comportamento lhe proporcionou a saída da prisão. Mas, aqui fora teve de  enfrentar o preconceito  para conquistar uma oportunidade de trabalho.

Uma nova chance

“Se fosse levar pelo que eu ouvi, se eu fosse me levar por isso, eu não estaria aqui”, diz.

Hoje, entretanto, é um empresário bem-sucedido e responsável por dá emprego para 10 pessoas.

Mas, neste processo de superação ele contou com a ajuda da Igreja Universal.  Lá ele aprendeu que é possível fazer do passado difícil um aprendizado. Hoje é voluntário no grupo UNP (Universal nos Presídios), que dá assistência a detentos e suas famílias.

“Eu costumo falar que depois que você vai para dentro de um sistema prisional e fica privado da liberdade de ir e vir, quando você sai é como se estivesse nascendo de novo”, conclui.

Acompanhe abaixo a matéria completa exibida no Jornal da Record, no quadro ‘Uma nova chance”:

Para saber mais sobre o trabalho social realizado pelo grupo Universal nos Presídios acesse a página oficial do grupo no Facebook.