O consumo em excesso de álcool é especialmente prejudicial durante a pandemia de COVID-19. Além de questões como o isolamento social se tornarem agravantes desse contexto de abusos, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas é uma porta de entrada para o vírus que causa a doença, uma vez que o álcool afeta o sistema imune da pessoa.

O psiquiatra Luiz Scocca, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), em recente entrevista ao R7, afirmou que os alcoolistas se tornam um grupo de risco como são os idosos e pessoas com doenças crônicas. “As bebidas (alcoólicas) tiram nossa arma natural contra a infecção (…) destrói glóbulos brancos, anticorpos e toda a série de componentes que o corpo tem como imunoprotetores”, disse.

Pesquisa feita pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), com mais de 12 mil pessoas em 33 países das Américas, mostrou que 35% dos entrevistados, com idades entre 30 e 39 anos, disseram beber muito com maior frequência neste período. No Brasil, o estudo “ConVid Comportamentos”, realizada com mais de 45 mil pessoas apontou que o consumo de álcool aumentou para 17,6% no País.

Além disso, esse cenário também atinge diretamente os mais jovens. De acordo com o psiquiatra, o isolamento fez com que os pais bebessem muito mais dentro de casa e o álcool ficou mais presente na vida dos filhos. “As pessoas aprendem com os exemplos (…) Na faixa etária mais jovem, as pessoas têm menos noção dos perigos, ficam embriagadas mais rápido, o que aumenta o risco de infecção de doenças graves. A primeira coisa que se perde é noção de cuidados”, comentou.

O vício que destrói vidas

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso nocivo do álcool é um dos fatores de risco de maior impacto para a morbidade, mortalidade e incapacidade. E já é responsável por mais de 3 milhões de mortes ao ano, o equivalente a quase 5,3% de todas as mortes no mundo.

Ademais, o vício em álcool destrói a saúde do indivíduo bem como mexe com o equilíbrio emocional de toda a família. Tornando-se uma ameaça maior em relação aos casos de violência interpessoal, lesões como as causadas por acidentes de trânsito e problemas de saúde mental.

“A família é a que mais sofre. A realidade é que o viciado fica debilitado, pois, afeta o físico, mas também afeta o psicológico. Por isso, o mais importante é as pessoas reconhecerem que precisam de ajuda. Tanto os dependentes quanto os codependentes (familiares)”, disse o especialista no Tratamento dos Vícios, Adriano Moraes, em entrevista à reportagem especial sobre o tema, exibida no programa “Hoje em Dia”, da Record TV.

Tratamento dos Vícios

Se você está cansado de sofrer com os problemas que o levaram até a bebida, ou com os problemas que o vício causou a você, e também à sua família, a Universal desenvolveu o Tratamento para a Cura dos Vícios. O Tratamento é procurado por milhares de pessoas que já buscaram ajuda em diversos locais, sem resultado positivo.

Assista abaixo ao testemunho de quem buscou ajuda no Tratamento, se libertou dos vícios e teve a família restaurada:

Participe de um encontro presencial. Em São Paulo, compareça neste endereço: Avenida João Dias, 1800 – Santo Amaro. Todos os domingos, às 15h e às 18h. Ou, procure uma Universal mais próxima de sua casa. Ademais, você ainda pode entrar em contato pela central do tratamento pelo Whatsapp 11 95935-6793. Além disso, acesse também o canal no Youtube.