Conexão FJU: Ana e Mia
Transtornos alimentares foram o tema de recente encontro realizado pela Força Jovem Universal
A anorexia e a bulimia, “carinhosamente” chamadas de Ana e Mia pelos adeptos dessa prática, têm destruído a mente e o corpo de milhões de pessoas. Segundo o Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, 70 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de algum tipo de transtorno alimentar. As mulheres são maioria avassaladora das vítimas, com 90% dos casos, contra 10% entre homens.
Outro levantamento, dessa vez da Secretaria da Saúde de São Paulo, revela que 77% das jovens no estado apresentam propensão a desenvolver algum tipo de distúrbio alimentar. O padrão de beleza imposto pela moda e pela mídia é um dos responsáveis por esse caos na autoestima das pessoas. Padrão que é inalcançável até mesmo para uma miss, já que uma delas foi recentemente chamada de gorda nas redes sociais.
Para abordar o tema, combater a prática e oferecer ajuda a quem sofre com o transtorno, o tema do Conexão Jovem – da Força Jovem Universal (FJU) – do fim semana dos dias 11 e 12 de fevereiro foi “Sem Ana e Mia”. De acordo com o bispo Marcello Brayner, coordenador do trabalho do FJU no Brasil, a causa do problema é espiritual. “A alma de todo ser humano vive em busca de satisfazer-se, sendo assim, o jovem é bombardeado por inúmeras propostas. Uma delas é estar no mesmo padrão imposto pela mídia. Então o jovem, com a alma em busca de satisfação, acaba cedendo à proposta de prejudicar o próprio corpo para ser aceito”, explica o bispo.
Foi o caso da empresária Kelcya Katianne Moreira Silva Holanda (foto abaixo), de 25 anos, que aos 13 anos desenvolveu a bulimia. “Por ter um péssimo relacionamento com a minha mãe, saí de casa e fui morar com o meu avô. Era muito triste, vazia, ansiosa e, por isso, comia descontroladamente. Em seguida, provocava o vômito, o que me dava certo alívio”, lembra.
Por 3 anos ela conviveu com a doença, o que trouxe dezenas de complicações para a sua vida. Ela vivia um constante efeito sanfona, desenvolveu um problema no estômago por provocar o próprio vomito, compulsão por comida, distorção da própria imagem e complexo de inferioridade. “Quando eu percebia que engordava, vomitava após cada refeição, mais de três vezes por dia. Tinha 1,58 m de altura e cheguei a pesar 38 quilos. Diversas vezes passei madrugadas chorando, comendo e vomitando”, relata.
Como ser livre?
“Para vencer é necessário saciar a alma, e o único que pode fazer isso é o Senhor Jesus. Só com Ele podemos ser jovens de personalidade, sem nos deixar levar pelas modinhas e influências deste mundo”, afirma o bispo Marcello.
E foi o que Kelcya fez. Apesar de conhecer a Universal desde a infância, ela estava afastada de Deus e não tinha forças para voltar. “Mas, numa noite em que não conseguia dormir, estava chorando, desesperada, resolvi ligar o rádio, que estava sintonizado na Rede Aleluia, no início da Palavra Amiga, do bispo Macedo. Aquela palavra entrou em mim e me deu forças para ir à igreja”, conta.
No dia seguinte, a jovem foi orientada por um pastor, que passou a acompanhá-la. “Ele e a esposa foram verdadeiros pais e me ajudaram em todo o processo de libertação. Não foi fácil. Eu tive que perdoar os meus familiares, largar as más amizades e me lançar nas mãos de Deus. Passei a obedecer a tudo que me era orientado”, diz. Hoje, Kelcya está livre de todos os distúrbios alimentares, aprendeu a se amar e é obreira voluntária da Universal.
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