“Só tive a cura quando parei de fazer as coisas do meu jeito”

Andréia de Cássia desenvolveu Lúpus, não aceitou sofrer com a doença e lutou pela cura

Imagem de capa - “Só tive a cura quando parei de fazer as coisas do meu jeito”

Manchas no corpo e dores nas articulações. Com esses sintomas, a professora Andréia de Cássia (foto ao lado), de 35 anos, procurou ajuda médica. Após alguns exames, ela foi diagnosticada com lúpus, uma doença inflamatória crônica e autoimune. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), quem mais sofre com a doença são mulheres de 20 a 45 anos.

“Nesse momento, eu comecei a viver um inferno, pois tive que tomar muitos medicamentos de alto custo. Eles mexiam com o meu psicológico, o meu humor e tiravam o meu sono. Além disso, passei a ter dores nas articulações e tendinite”, conta.

Sua vida mudou por completo. Ela só conseguia dormir cerca de três horas por noite, pois suas juntas inchavam e doíam.

Por causa do tratamento, Andréia não podia tomar anticoncepcional. Não demorou e logo ela ficou grávida. A notícia surgiu como uma bomba, pois ela não sabia como a doença poderia interferir na gestação.

“Fiquei muito chateada, pois ouvi da minha mãe que a minha filha iria adquirir a doença e que ela nasceria com deformidades. Isso me abalou de tal maneira que pensei em abortar, mas não tive coragem”, recorda.

Quando Andréia foi diagnosticada com lúpus, ela já frequentava a Universal. Então, ela passou a lutar pela cura. “Eu frequentava a Universal, mas não queria largar as coisas erradas que fazia. Mesmo assim, procurei participar das correntes de cura e fazer os propósitos.”

Apesar de fazer a corrente de cura, Andréia permaneceu por quatro anos com a doença. Ela sempre questionava o porquê de não alcançar o milagre de Deus na sua vida. Até o dia em que percebeu que fazia tudo do seu jeito e que, por isso, Deus não tinha como se manifestar em sua vida, pois Andréia frequentava as reuniões, mas continuava com o vício em álcool e cigarro e vivia cheia de mágoas.

“Depois de quatro anos de muita luta e sofrimento, descobri como Deus poderia agir na minha vida. Eu precisava me entregar de verdade. Foi quando me revoltei e coloquei toda a minha vida nas mãos dEle. Eu não tinha nascido com aquela doença, então, eu determinei que ela não me pertencia. Eu não viveria na dependência daqueles remédios. Passei a confiar em Deus”, conta.

Andréia começou a se sentir cada dia mais fortalecida e perseverou nos propósitos. “Realizei novos exames e o médico que me atendeu disse que não acreditava que eu tive lúpus, pois a doença não tem cura”, relata.

Hoje ela não toma nenhum tipo de medicamento, sua vida mudou em todos os sentidos e a sua filha cresce saudável e sem nenhum problema de saúde.

Lúpus

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), o lúpus atinge qualquer parte do corpo. Faz com que o sistema imunológico entre em “pane” e comece a identificar as células do próprio corpo como inimigas

Sintomas

São inúmeros, pois qualquer órgão ou tecido pode ser afetado. Os mais comuns são manchas avermelhadas na face, nas orelhas, no colo e nos braços, além de dores fortes nas articulações, inflamações nas membranas que envolvem órgãos, problemas nos rins, cansaço e emagrecimento

Tratamento

O tratamento busca reequilibrar o sistema imunológico, além de controlar a dor e a inflamação. Geralmente é feito com o uso de cloroquina ou hidroxicloroquina e analgésicos. Mas, para os casos mais graves, os corticosteroides e os imunossupressores são prescritos pelos médicos

Muitas pessoas fazem e recebem orações para tratar doenças incuráveis nas reuniões de cura e libertação da Universal. As correntes acontecem todas as terças-feiras, em todo o Brasil. Veja o endereço da Universal mais próxima em universal.org/enderecos .

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Colaborador

Por Michele Francisco / Fotos: Arquivo Pessoal