Francês responsabiliza Uber por seu divórcio
Entenda o caso e saiba onde está o erro
Um francês está culpando a empresa Uber por seu divórcio. Como reparação, ele pede 45 milhões de euros, o equivalente a 150 milhões de reais. O caso está sendo julgado pelas autoridades francesas e ainda parece longe ter um fim.
De acordo com o autor do processo, o Uber é responsável por revelar a infidelidade dele. Tudo porque o aplicativo enviava, por uma falha de sistema, informações sobre viagens, trajetos e horários do homem à sua esposa.
Após desconfiar dos hábitos dele, a mulher descobriu as traições e se divorciou. Agora, ele culpa o aplicativo por seu divórcio.
Esse francês utilizou a sua conta do Uber uma única vez no celular da esposa. Após sair do aplicativo, ela não deveria mais receber notificações sobre a conta dele, mas recebeu. Erro da empresa.
O homem encontrava-se regularmente com outra mulher, praticando o adultério. Erro dele.
Mas qual dos dois erros é o maior responsável pelo divórcio nessa situação?
Assuma a responsabilidade
“Desde que Adão jogou a culpa em Deus por tê-lo dado Eva, que, segundo ele, o levou a pecar, o ser humano não parou de inventar desculpas. Até Eva pegou o mesmo bonde e culpou a serpente. E daí se criou um padrão: todas as vezes que a culpa for sua, procure alguém ou alguma coisa para culpar em vez de assumir a responsabilidade”, afirma o escritor e palestrante Renato Cardoso.
“O atrativo da desculpa é que ela nos tira do anzol do sacrifício e nos solta do laço da responsabilidade. Ela lava a nossa cara”, afirma.
O autor do processo contra o Uber é apenas um dos muitos seres humanos que preferem culpar os outros a assumirem os próprios erros. A ideia de que os outros são culpados pelo que acontece, porém, não passa de uma ilusão, conforme o próprio Renato Cardoso afirma:
“A única coisa que as desculpas realmente fazem por nós é nos roubar de uma vida melhor.”
É necessário entender que tudo o que acontece na vida de uma pessoa é, exclusivamente, decorrência das escolhas dela mesma. As consequências podem ser boas ou ruins, mas são sempre justas.
“Assuma a responsabilidade pelo que faz. Entenda que o que você fizer, bem ou mal, trará consequências. Por isso, sempre pense nas consequências que quer alcançar, antes de agir”, alerta Renato.
Clique aqui e leia a explicação completa de Renato Cardoso sobre o assunto.
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