Conexão África-Brasil no Templo de Salomão

Mulheres do continente africano participaram do Primeiro Passeio Anual do Godllywood ao Santuário

Imagem de capa - Conexão África-Brasil no Templo de Salomão

Elas são alegres e simpáticas. Se vestem com roupas coloridas características de seus ancestrais, o que nos dá uma dica sobre quem são. Elas falam línguas diferentes e têm um sotaque próprio que nos remete ao local de onde vieram. Elas têm como pontos comuns a fé em Deus e a vontade de visitar e conhecer o Templo de Salomão. Estou me referindo às mulheres de nações africanas que visitaram recentemente o Santuário no bairro do Brás, em São Paulo. Elas vieram participar do Primeiro Passeio Anual do Godllywood África, no Templo de Salomão.

A visita

De acordo com Marcia Pires, organizadora da visita e esposa do bispo Marcelo Pires, responsável pelo trabalho evangelístico na África do Sul, ao todo foram 49 mulheres vindas da Namíbia, Botsuana e África do Sul. Durante o curto período em que estiveram na capital paulista, elas acompanharam a reunião da “Terapia do Amor” e tiveram a oportunidade de encontrar a fundadora do grupo Godllywood, Cristiane Cardoso, em um chá da tarde; participaram do passeio pelo Jardim Bíblico e também da reunião de domingo pela manhã, com o bispo Clodomir Santos. Um dos pontos altos desse encontro foi quando o coral de mulheres africanas apresentou, na língua zulu, a canção Eduzane Nawe, que em português significa junto a ti. Assista ao vídeo clicando aqui.

Para Marcia, cada integrante do grupo experimentou dias inesquecíveis na viagem ao Templo. “Para nós, foi uma grande honra poder acompanhar essas mulheres que em sua maioria nunca tinham visitado e aguardavam ansiosamente por essa oportunidade de ir com o grupo. O plano é todo ano realizar o passeio ao Templo de Salomão. Esperamos voltar em breve com um grupo maior e com mais países da África”, disse ela.

Veja, nos quadros, os depoimentos de quatro integrantes da caravana vinda da África, que participaram da visita ao Templo de Salomão.

Momento especial

A empresária sul-africana Golda Mokoena (foto ao lado), de 34 anos, mora em Pretória. Ela já havia visitado o Templo quando o local foi inaugurado, mas não perdeu a oportunidade de vir ao Santuário novamente. “As reuniões trouxeram para mim a consciência de viver uma vida sempre na presença de Deus. Eu aprendi muito com a mensagem da fundadora do grupo. Ela falou que não devemos permanecer na zona de conforto. E justo no dia seguinte fui chamada para cantar no Templo, representando o nosso grupo da África. Nesse momento, me lembrei do que ela falou e entendi que nunca mais devo deixar as oportunidades passarem”

Nova mulher

A estudante Kgomotso Mokone (foto ao lado), de 20 anos, veio da cidade de Soweto, na África do Sul, para conhecer o Templo de Salomão pela primeira vez. “Quando eu vi o santuário, fiquei maravilhada. Foi uma bênção e uma honra ter participado dessas reuniões. Minha fé e meu espírito foram renovados. Gostei muito do Tabernáculo e de todo o passeio, pois me ensinou a não ignorar e pular os passos que precisamos dar para nos aproximar de Deus. Agora me sinto com uma grande responsabilidade: representar a nova mulher de Deus que sou para meu Estado e meu país. Estou levando comigo o Templo de Salomão”

Experiência pessoal

A enfermeira Jabulile Nondlazi (foto ao lado), de 36 anos, mora na Cidade do Cabo, na África do Sul, e está há 22 anos na Universal. Ela já conhecia o Templo, mas tinha vontade de retornar a esse local que considera santo. “Quando eu entrei no Templo foi uma confirmação que Deus está neste lugar e eu estava pronta para receber Sua Palavra. Eu aprendi a importância de ter comunhão com Deus e olhar a fundo como tem sido meu relacionamento com Ele. O que mais me chamou atenção no passeio pelo Jardim Bíblico foi o significado por trás de cada item que existe. Pretendo voltar, pois quero que meus amigos e minha família também tenham essa experiência. Por mais que eu explique, minhas palavras não são suficientes para descrever o que recebemos”

Tudo em detalhes

A arquivista Hileni Amadhila (foto ao lado), de 29 anos, veio de Windhoek, capital da Namíbia, para conhecer o Templo pela primeira vez. Para ela, o passeio foi muito importante. “Aprendi que precisamos seguir procedimentos para nos apresentar a Deus, não pode ser de qualquer maneira. O que mais me chamou a atenção foi o fato de eu conseguir lembrar de tudo em detalhes sem que eu precisasse anotar. Isso não é algo comum no meu caso. A experiência que temos em nossa vida espiritual não tem preço. E algumas experiências são de cunho pessoal e individual, a pessoa precisa ir e ter a experiência por ela mesma”

Para obter outras informações, você também pode entrar em contato com a Central de Informações do Templo de Salomão: (11) 3573-3535 ou info@otemplodesalomao.com

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Colaborador

Por Eduardo Prestes / Fotos: Marcelo Alves e Cedidas / Arte: Eder Santos