“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar. Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.” Lucas 14.28-30

A pergunta acima foi feita pelo Senhor Jesus durante a Sua missão entre os homens. Percebemos, por meio dela, que até mesmo a fé de uma pessoa precisa ser fundamentada na inteligência, no uso da razão, do pensamento.

Ele deixa a mensagem de que é necessário que as pessoas reflitam sobre as suas atitudes aqui na Terra. Toda decisão traz consigo uma consequência, que pode tanto beneficiar a pessoa que a colocou em prática como pode também promover sérios problemas.

A Bíblia alerta para os perigos que são gerados pelo coração: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” Jeremias 17.9

Um conselho muito divulgado neste mundo diz que “devemos seguir a voz do coração”. Quantas pessoas já não tomaram decisões importantes em suas vidas apoiadas na ideia de que deveriam seguir essa voz? Contudo, a Palavra de Deus orienta claramente que o coração é enganoso, imprevisível, vacilante. Assim, como é possível uma pessoa se apoiar na vontade dele para justificar uma ação?

É importante que a pessoa saiba avaliar, saiba pesar, sobre as suas decisões. Essa é a fé racional que o Senhor Jesus propõe que as pessoas tenham, como Ele próprio orienta no trecho acima. A fé inteligente faz o que é preciso ser feito, o que é o certo a ser feito, segundo a vontade de Deus.

O Altíssimo tem o desejo de promover acontecimentos maravilhosos na vida daqueles que creem nEle. Entretanto, é preciso que a pessoa permita que isso aconteça. A fé dela não pode ser adormecida, porque, do contrário, nenhuma mudança positiva acontecerá em sua vida.

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