Jovem leiloa virgindade por 10 milhões de reais

Entenda por que as pessoas preferem trocar a intimidade por dinheiro e como deve ser o ato conjugal idealizado por Deus

Imagem de capa - Jovem leiloa virgindade por 10 milhões de reais

“Quantas mulheres provavelmente desistiriam de ter a ‘primeira vez’ com alguém que amam se, ao invés disso, pudessem vender a virgindade por 2,5 milhões de Euros?”

A pergunta feita pela modelo Giselle, de 19 anos, é impossível de ser respondida. Por experiência própria, porém, ela acredita que essa seria uma proposta irrecusável. O caso é que a própria Giselle colocou sua maior intimidade à venda em um leilão realizado por um site especializado na internet. O lance final foi feito por um homem de Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) na quantia citada acima, o equivalente a quase 10 milhões de reais.

De acordo com a imprensa alemã, 20% desse valor será destinado ao site de vendas. A garota, nascida nos Estados Unidos, afirmou ao jornal britânico Daily Mail que usará o restante para pagar a faculdade, comprar uma casa e viajar pelo mundo.

“Eu nunca sonharia que a proposta vencedora seria tão alta”, declarou Giselle. “É um sonho se tornando realidade”.

Qual sonho é esse?

Pela atitude da jovem, percebe-se que ela não está interessada em estabelecer um relacionamento, mas quer enriquecer. A pergunta que fica é: vale a pena trocar algo tão precioso quanto sua intimidade por dinheiro?

Em seu blog pessoal, o escritor e palestrante Renato Cardoso, coautor do livro “Namoro Blindado”, lembra que “o sexo era um tesouro que a mulher guardava. O homem passava os seus dias tentando conquistar-lhe o coração para ter o direito a pelo menos um pouquinho dela: um beijo, segurar na mão, um abraço, um breve contato com a sua pele (que nem precisava ser perto de alguma parte sexual do corpo feminino).”

Hoje em dia, porém, o sexo está presente em quase tudo ao que as pessoas têm acesso: telenovelas, filmes, revistas, internet, outdoors… “O resultado disso? A banalização. O tédio. Os vícios sexuais”, afirma Renato.

Foi essa banalização que fez Giselle acreditar que a perder a virgindade se limita a ter uma experiência corporal, a qual pode ser esquecida em pouco tempo, principalmente usufruindo de uma quantia monetária tão grande. Mas isso não é verdade.

“O ato conjugal, conforme idealizado por Deus, é o ápice do conhecimento mútuo entre o homem e a mulher. É o encontro e a troca de corpos, almas e espíritos. É a entrega total de um para o outro, com o intuito primordial de colocar o prazer da outra pessoa em primeiro lugar”, explica Renato.

Quando não é visto dessa maneira, o único resultado possível é a destruição de seu próprio corpo e, consequentemente, do espírito, conforme a própria Bíblia afirma:

Fugi da fornicação. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que fornica peca contra o seu próprio corpo.
Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. 1 Coríntios 6.18:20

Fica claro na Bíblia que aquelas pessoas que vendem seu corpo (seja por dinheiro ou qualquer outro preço) se afastam da Salvação que o Senhor Jesus trouxe para o homem. E essa Salvação não tem dinheiro que compre.

Clique aqui e leia a opinião completa do escritor Renato Cardoso sobre como o sexo deve ser visto.

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Colaborador

Por Andre Batista / Imagem: Thinkstock