Comentários racistas direcionados à uma jovem de 17 anos estão causando polêmica na França. É que o país comemora em abril a vitória sobre a Inglaterra na Guerra dos 100 Anos. Para as celebrações, os franceses elegeram uma jovem para interpretar o papel de Joana D’arc, personagem que se destacou na guerra guiando os soldados nas batalhas.

Mathilde Edey Gamassou foi a escolhida entre 250 outras adolescentes, mas, por ser filha de pai africano e mãe polonesa, a decisão foi criticada por integrantes da extrema-direita. Ela também foi alvo de ofensas racistas: em redes sociais, a jovem foi comparada a um macaco e teve sua imagem colocada ao lado de bananas. Para acalmar os ânimos o partido da direita radical teve de fazer declarações em defesa de Mathilde, afirmando que a escolha é um “exemplo da assimilação republicana”.

Como Deus vê essa situação?

Aos olhos do Senhor o negro é como o branco, e um asiático tem o mesmo valor que um mestiço ou pessoa de qualquer outra etnia.

Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus.
Gálatas 3:28

Na verdade, diante dEle só existem dois tipos de pessoas: a carnal (que é alma vivente) e a espiritual (espírito vivificante).

Segundo a escritora e apresentadora Cristiane Cardoso, a principal diferença entre eles é que o carnal vive pelo que vê, sente e ouve, sendo sempre dirigido por suas emoções: “É inconsequente e seu comportamento o leva a viver para si mesmo, sem pensar em mais ninguém”.

Com certeza, qualquer racista se encontra nessa parcela.

Já o espiritual não segue os cinco sentidos, mas é dirigido pelo espírito, que pensa, reflete e pondera tudo, o que o leva a ser uma pessoa de fé. “Ele é forte e inabalável diante dos problemas, não se deixa levar pelo que vê ou sente”, afirma Cristiane.

Pessoas assim refletem o caráter divino, não importando sua origem, cor, classe social ou escolaridade.