“Fé e preconceito não combinam"
Representantes do candomblé visitam Templo de Salomão e se unem à Universal contra a intolerância religiosa
Sábado ensolarado do dia 28 de abril, em São Paulo. Data para ficar marcada na vida de todos que, assim como a Universal, são contra a intolerância religiosa. Neste dia, cinco representantes do candomblé viajaram da Bahia até a capital paulista para realizar o tour no Jardim Bíblico, no Templo de Salomão. Eles foram recebidos pelo Bispo Eduardo Bravo, que os acompanhou na visita
Notoriamente maravilhados com a construção, os visitantes conheceram a história de Israel e não deixaram de expressar suas opiniões a respeito do local, mas, sobretudo, da iniciativa da Universal em convidá-los a conhecer as dependências do Templo.
“Eu vejo essa atitude como a mudança na luta contra a intolerância religiosa. Como um crescimento na própria religião de vocês, porque vocês estão mostrando exatamente o contrário do que nos passaram até hoje”, declarou o pai de santo Jaime Dias, pai pequeno do Ylê Babá Kêkêrê.
Para o Bispo Eduardo Bravo, à medida que a Universal foi crescendo, ao longo de seus 40 anos, com a experiência, vieram também o amadurecimento e cada vez mais o respeito às crenças diferentes. “Temos um muro de itolerância em nosso País. Hoje, demos um passo para quebrar esse muro que foi erguido em nossa nação”, enfatizou o Bispo.
A yalorixá do terreiro Ylê Axé de Jibayê, Jacira Ferreira, Yá Lorixá (foto acima, com o Bispo Eduardo Bravo), afirma que o princípio para o fim da intolerância religiosa é ter o coração e mente abertos. “Fé e discriminação não combinam. Temos que ter fé, mente e coração abertos para procurar conhecer o outro, pois estamos vivendo em tempos difíceis e apenas será possível melhorar por meio da união e amor”, destacou ela que também recomenda a visita ao Templo. “Estamos aqui fazendo o melhor. Convido a todos outros adeptos a conhecer também. Vamos fazer essa união ficar mais forte e mais rápida”.
O Bispo Eduardo ainda enfatizou que, independentemente da religião, todos podem conviver em harmonia e respeito. “O Templo também se transformou em um centro cultural, mas é importante observar que, mesmo tendo as nossas diferenças, podemos conviver, porque a fé está acima de qualquer religião, Deus quer ter um relacionamento com cada um, individualmente”, concluiu o Bispo.