Leia a Bíblia em 1 ano – 178º dia
Deuteronômio 32, Salmos 119:121-144 e Isaías 59
“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento…” Oséias 4.6
Conhecer a Bíblia é muito importante para todos nós, especialmente nos momentos mais difíceis de nossas vidas, pois Deus fala conosco por meio de Sua Palavra. O Espírito Santo nos conduz, nos orienta, e quando passamos por tribulações, Ele nos faz lembrar do que está escrito na Bíblia, de uma Palavra de Deus que nos conforte. Mas só nos lembraremos se tivermos conhecimento Dela.
Por isso, elaboramos um plano para que você leia a Bíblia em 1 ano. Se você ainda não começou, comece agora, não deixe para amanhã. Você verá o quanto isso transformará a sua vida.
Se você já está nesse propósito, acompanhe a leitura de hoje:
Deuteronômio 32
1. Inclinai os ouvidos, ó céus, e falarei; e ouça a terra as palavras da minha boca.
2. Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva.
3. Porque apregoarei o nome do Senhor; engrandecei a nosso Deus.
4. Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.
5. Corromperam-se contra ele; não são seus filhos, mas a sua mancha; geração perversa e distorcida é.
6. Recompensais assim ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu pai que te adquiriu, te fez e te estabeleceu?
7. Lembra-te dos dias da antiguidade, atenta para os anos de muitas gerações: pergunta a teu pai, e ele te informará; aos teus anciãos, e eles te dirão.
8. Quando o Altíssimo distribuía as heranças às nações, quando dividia os filhos de Adão uns dos outros, estabeleceu os termos dos povos, conforme o número dos filhos de Israel.
9. Porque a porção do Senhor é o seu povo; Jacó é a parte da sua herança.
10. Achou-o numa terra deserta, e num ermo solitário cheio de uivos; cercou-o, instruiu-o, e guardou-o como a menina do seu olho.
11. Como a águia desperta a sua ninhada, move-se sobre os seus filhos, estende as suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas,
12. Assim só o Senhor o guiou; e não havia com ele deus estranho.
13. Ele o fez cavalgar sobre as alturas da terra, e comer os frutos do campo, e o fez chupar mel da rocha e azeite da dura pederneira.
14. Manteiga de vacas, e leite de ovelhas, com a gordura dos cordeiros e dos carneiros que pastam em Basã, e dos bodes, com o mais escolhido trigo; e bebeste o sangue das uvas, o vinho puro.
15. E, engordando-se Jesurum, deu coices (engordaste-te, engrossaste-te, e de gordura te cobriste) e deixou a Deus, que o fez, e desprezou a Rocha da sua salvação.
16. Com deuses estranhos o provocaram a zelos; com abominações o irritaram.
17. Sacrifícios ofereceram aos demônios, não a Deus; aos deuses que não conheceram, novos deuses que vieram há pouco, aos quais não temeram vossos pais.
18. Esqueceste-te da Rocha que te gerou; e em esquecimento puseste o Deus que te formou;
19. O que vendo o Senhor, os desprezou, por ter sido provocado à ira contra seus filhos e suas filhas;
20. E disse: Esconderei o meu rosto deles, verei qual será o seu fim; porque são geração perversa, filhos em quem não há lealdade.
21. A zelos me provocaram com aquilo que não é Deus; com as suas vaidades me provocaram à ira: portanto eu os provocarei a zelos com o que não é povo; com nação louca os despertarei à ira.
22. Porque um fogo se acendeu na minha ira, e arderá até ao mais profundo do inferno, e consumirá a terra com a sua colheita, e abrasará os fundamentos dos montes.
23. Males amontoarei sobre eles; as minhas setas esgotarei contra eles.
24. Consumidos serão de fome, comidos pela febre ardente e de peste amarga; e contra eles enviarei dentes de feras, com ardente veneno de serpentes do pó.
25. Por fora devastará a espada, e por dentro o pavor; ao jovem, juntamente com a virgem, assim à criança de peito como ao homem encanecido.
26. Eu disse: Por todos os cantos os espalharei; farei cessar a sua memória dentre os homens,
27. Se eu não receasse a ira do inimigo, para que os seus adversários não se iludam, e para que não digam: A nossa mão está exaltada; o Senhor não fez tudo isto.
28. Porque são gente falta de conselhos, e neles não há entendimento.
29. Quem dera eles fossem sábios! Que isto entendessem, e atentassem para o seu fim!
30. C o m o poderia ser que um só perseguisse mil, e dois fizessem fugir dez mil, se a sua Rocha os não vendera, e o Senhor os não entregara?
31. Porque a sua rocha não é como a nossa Rocha, sendo até os nossos inimigos juízes disto.
32. Porque a sua vinha é a vinha de Sodoma e dos campos de Gomorra; as suas uvas são uvas venenosas, cachos amargos têm.
33. O seu vinho é ardente veneno de serpentes, e peçonha cruel de víboras.
34. Não está isto guardado comigo? Selado nos meus tesouros?
35. Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes hão de suceder, se apressam a chegar.
36. Porque o Senhor fará justiça ao seu povo, e se compadecerá de seus servos; quando vir que o poder deles se foi, e não há preso nem desamparado.
37. Então dirá: Onde estão os seus deuses? A rocha em quem confiavam,
38. De cujos sacrifícios comiam a gordura, e de cujas libações bebiam o vinho? Levantem-se, e vos ajudem, para que haja para vós esconderijo.
39. Vede agora que eu, eu o sou, e mais nenhum deus há além de mim; eu mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro, e ninguém há que escape da minha mão.
40. Porque levantarei a minha mão aos céus, e direi: Eu vivo para sempre.
41. Se eu afiar a minha espada reluzente, e se a minha mão travar o juízo, retribuirei a vingança sobre os meus adversários, e recompensarei aos que me odeiam.
42. Embriagarei as minhas setas de sangue, e a minha espada comerá carne; do sangue dos mortos e dos prisioneiros, desde a cabeça, haverá vinganças do inimigo.
43. Jubilai, ó nações, o seu povo, porque ele vingará o sangue dos seus servos, e sobre os seus adversários retribuirá a vingança, e terá misericórdia da sua terra e do seu povo.
44. E veio Moisés, e falou todas as palavras deste cântico aos ouvidos do povo, ele e Josué, filho de Num.
45. E, acabando Moisés de falar todas estas palavras a todo o Israel,
46. Disse-lhes: Aplicai o vosso coração a todas as palavras que hoje testifico entre vós, para que as recomendeis a vossos filhos, para que tenham cuidado de cumprir todas as palavras desta lei.
47. Porque esta palavra não vos é vã, antes é a vossa vida; e por esta mesma palavra prolongareis os dias na terra a qual, passando o Jordão, ides a possuir.
48. Depois falou o Senhor a Moisés, naquele mesmo dia, dizendo:
49. Sobe ao monte de Abarim, ao monte Nebo, que está na terra de Moabe, defronte de Jericó, e vê a terra de Canaã, que darei aos filhos de Israel por possessão.
50. E morre no monte ao qual subirás; e recolhe-te ao teu povo, como Arão teu irmão morreu no monte Hor, e se recolheu ao seu povo.
51Porquanto transgredistes contra mim no meio dos filhos de Israel, às águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim; pois não me santificastes no meio dos filhos de Israel.
52. Pelo que verás a terra diante de ti, porém não entrarás nela, na terra que darei aos filhos de Israel.
Salmos 119:121-144
121. Fiz juízo e justiça; não me entregues aos meus opressores.
122. Fica por fiador do teu servo para o bem; não deixes que os soberbos me oprimam.
123. Os meus olhos desfaleceram pela tua salvação e pela promessa da tua justiça.
124. Usa com o teu servo segundo a tua benignidade, e ensina-me os teus estatutos.
125. Sou teu servo; dá-me inteligência, para entender os teus testemunhos.
126. Já é tempo de operares, ó Senhor, pois eles têm quebrantado a tua lei.
127. Por isso amo os teus mandamentos mais do que o ouro, e ainda mais do que o ouro fino.
128. Por isso estimo todos os teus preceitos acerca de tudo, como retos, e odeio toda falsa vereda.
129. Maravilhosos são os teus testemunhos; portanto, a minha alma os guarda.
130. A entrada das tuas palavras dá luz, dá entendimento aos símplices.
131. Abri a minha boca, e respirei, pois que desejei os teus mandamentos.
132. Olha para mim, e tem piedade de mim, conforme usas com os que amam o teu nome.
133. Ordena os meus passos na tua palavra, e não se apodere de mim iniquidade alguma.
134. Livra-me da opressão do homem; assim guardarei os teus preceitos.
135. Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo, e ensina-me os teus estatutos.
136. Rios de águas correm dos meus olhos, porque não guardam a tua lei.
137. Justo és, ó Senhor, e retos são os teus juízos.
138. Os teus testemunhos que ordenaste são retos e muito fiéis.
139. O meu zelo me consumiu, porque os meus inimigos se esqueceram da tua palavra.
140. A tua palavra é muito pura; portanto, o teu servo a ama.
141. Pequeno sou e desprezado, porém não me esqueço dos teus mandamentos.
142. A tua justiça é uma justiça eterna, e a tua lei é a verdade.
143. Aflição e angústia se apoderam de mim; contudo os teus mandamentos são o meu prazer.
144. A justiça dos teus testemunhos é eterna; dá-me inteligência, e viverei.
Isaías 59
1. Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir.
2. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.
3. Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos de iniqüidade; os vossos lábios falam falsidade, a vossa língua pronuncia perversidade.
4. Ninguém há que clame pela justiça, nem ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam na vaidade, e falam mentiras; concebem o mal, e dão à luz a iniqüidade.
5. Chocam ovos de basilisco, e tecem teias de aranha; o que comer dos ovos deles, morrerá; e, quebrando-os, sairá uma víbora.
6. As suas teias não prestam para vestes nem se poderão cobrir com as suas obras; as suas obras são obras de iniqüidade, e obra de violência há nas suas mãos.
7. Os seus pés correm para o mal, e se apressam para derramarem o sangue inocente; os seus pensamentos são pensamentos de iniqüidade; destruição e quebrantamento há nas suas estradas.
8. Não conhecem o caminho da paz, nem há justiça nos seus passos; fizeram para si veredas tortuosas; todo aquele que anda por elas não tem conhecimento da paz.
9. Por isso o juízo está longe de nós, e a justiça não nos alcança; esperamos pela luz, e eis que só há trevas; pelo resplendor, mas andamos em escuridão.
10. Apalpamos as paredes como cegos, e como os que não têm olhos andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas trevas, e nos lugares escuros como mortos.
11. Todos nós bramamos como ursos, e continuamente gememos como pombas; esperamos pelo juízo, e não o há; pela salvação, e está longe de nós.
12. Porque as nossas transgressões se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós; porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniqüidades;
13. Como o prevaricar, e mentir contra o Senhor, e o desviarmo-nos do nosso Deus, o falar de opressão e rebelião, o conceber e proferir do coração palavras de falsidade.
14. Por isso o direito se tornou atrás, e a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a eqüidade não pode entrar.
15. Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado; e o Senhor viu, e pareceu mal aos seus olhos que não houvesse justiça.
16. E vendo que ninguém havia, maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; por isso o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve.
17. Pois vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na sua cabeça, e por vestidura pôs sobre si vestes de vingança, e cobriu-se de zelo, como de um manto.
18. Conforme forem as obras deles, assim será a sua retribuição, furor aos seus adversários, e recompensa aos seus inimigos; às ilhas dará ele a sua recompensa.
19. Então temerão o nome do Senhor desde o poente, e a sua glória desde o nascente do sol; vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua bandeira.
20. E virá um Redentor a Sião e aos que em Jacó se converterem da transgressão, diz o Senhor.
21. Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz o Senhor: o meu espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca nem da boca da tua descendência, nem da boca da descendência da tua descendência, diz o Senhor, desde agora e para todo o sempre.
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