Elas queriam ficar bonitas e acabaram doentes
Leia e entenda qual o exemplo que deve ser seguido
Kirsty Weston tem 29 anos e mora em Essex, na Inglaterra. Decidida a ficar mais bonita, ela resolveu fazer em seus cabelos a pintura “unicórnio”, famosa na internet por deixar cada mexa com uma coloração diferente.
Amanda Coats é uma australiana que resolveu acabar com as falhas em sua sobrancelha. Para isso recorreu à nova moda de fazer uma tatuagem para preencher os espaços vazios.
Kirsty e Amanda, apesar de não se conhecerem, têm duas coisas em comum: queriam ficar mais bonitas e, pela beleza, pouco se importaram com a própria segurança.
Seguindo instruções de estranhos
Kirsty Weston tem uma mãe cabeleireira, mas preferiu acreditar nos relatos da internet que diziam ser fácil conseguir a tintura unicórnio. Ela mesma comprou o produto e aplicou em seus cabelos. O resultado foram graves queimaduras químicas, como pode ser visto na foto ao lado.
“Em 15 minutos meus cabelos estavam literalmente soltando fumaça. A dor era tão excruciante que eu comecei a ficar tonta, como se eu fosse desmaiar”, contou ela ao jornal britânico Mirror. “No dia seguinte, metade do meu rosto parecia um balão. Eu fui ao pronto-socorro sem poder abrir meu olho esquerdo. Eu estava sentindo muita dor. ”
Os médicos perceberam que o caso de Kirsty era bem mais grave do que ela acreditava. A moça foi internada e passou por seis cirurgias.
Kirsty precisou retirar pele de sua coxa para implantar na cabeça. Nunca mais cabelos crescerão nas áreas queimadas. “Nunca pensei que terminaria destruindo o meu cabelo e mudando a minha vida dessa forma. Isso causou muita dor e eu perdi completamente a minha autoconfiança. ”
Já Amanda Coats foi a um salão de beleza onde a higiene não era prioridade. Ela percebeu que a tatuadora sequer trocava de luvas enquanto atendia ela e outra cliente ao mesmo tempo. Mesmo assim, quis finalizar o trabalho. Nas horas seguintes ela sentiu muita dor e, quando acordou no outro dia, a pele simplesmente havia ficado na cama. Ela descobriu uma grave infecção nas tatuagens e nem sequer conseguia abrir os olhos para levar os filhos à escola. Veja como Amanda estava na foto abaixo.
Agora, Amanda faz o tratamento com antibióticos e esteroides. A dor não passou e, como o salão de beleza ignorou suas tentativas de conversa, a vítima precisou abrir um processo na Justiça para reaver os valores gastos com a tatuagem e com o tratamento médico.
A quem imitar?
Atualmente, a internet é uma das ferramentas que mais influenciam. Tornou-se comum ver pessoas querendo imitar procedimentos estéticos e tratamentos de beleza indicados por terceiros, especialmente se forem “celebridades”. De fato, existem tantas pessoas “ensinando os outros a ficarem bonitos”, que tudo se transforma em pressão sobre quem não se enquadra nos padrões de beleza.
“A nossa sociedade não quer nos deixar enxergá-la [a verdadeira beleza], pelo contrário, ela quer impor, ditar, e obrigar a mulher (e ao homem também) a se limitar a um tipo de beleza com um só formato que só se vê com os olhos, e precisa ter um certo nome e estar na moda. Quando alguém não vive essa beleza, ela é diminuída, descartada, e dedurada como cafona”, afirma Cristiane Cardoso, autora do livro “A Mulher V: Moderna à Moda Antiga”.
Sob essa pressão, milhares de pessoas querem imitar quem está na moda, e esquecem-se de imitar Aquele que veio justamente para servir de exemplo. É tanta disposição em ter o cabelo igual a de um famoso ou se comportar igual àquela famosa, que poucos têm energia para tentar se parecer com Aquele enviado para nos Salvar.
Na Bíblia, Paulo orienta:
Sede meus imitadores, como também eu de Cristo. 1 Coríntios 11.1
Em todas as suas cartas, Paulo ensina os destinatários a seguir o exemplo de Jesus. Mas não há uma passagem bíblica orientando o ser humano a copiar os cabelos de determinada “celebridade”. Portanto, não caia nas armadilhas de “dicas de beleza” que muitos falam sobre cabelos, roupas e pele, mas pouco se preocupam com o espírito.
Para que não reste dúvida alguma sobre qual exemplo seguir, leia esse texto de Cristiane Cardoso.