O Tratamento para a Cura dos Vícios e a Caravana do Resgate

Evento, realizado na Universal da João Dias, reuniu 14 mil pessoas

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“Você já carregou um saco de cimento nas costas por muito tempo? A sensação de tirar esse peso é indescritível. Foi desse jeito que eu me senti no dia em que fui curado.” O relato é do catarinense Eder Branco (foto ao lado), de 34 anos, que era refém do crack e está há nove meses curado.

Eder saiu de sua cidade, Lages (SC), e dirigiu 12 horas para participar do Tratamento para a Cura dos Vícios e da Caravana do Resgate, que aconteceu na Universal João Dias, em São Paulo, no dia 27 de agosto. Dessa vez, ele veio para trazer três amigos que hoje enfrentam o que ele já enfrentou na batalha contra o vício das drogas.

“Faço parte de um projeto que acolhe dependentes e moradores de rua e trouxe comigo três pessoas desse projeto”, contou Eder, que foi viciado por cinco anos. Mesmo com duas internações, sempre teve recaídas. Conheceu o Tratamento através de um amigo e se sentiu identificado.“Perdemos muita coisa nas drogas e as casas de recuperação sempre falam que vício não tem cura e isso gera um conflito interno, mas Deus cura. Minha vida mudou totalmente”, lembra.

O evento

Aproximadamente 14 mil pessoas participaram do evento, das quais 300 entregaram suas vidas a Deus e foram batizadas nas águas.

O bispo Claudio Lana, especialista e responsável pelo Tratamento para a Cura dos Vícios, afirma que a luta nunca deve ser contra as pessoas e sim contra o espírito do vício, que engana os dependentes. “O viciado acredita no domínio da situação, mas, quando tenta parar, não consegue. Por esse motivo o foco do tratamento é a desintoxicação mental. São necessárias 48 horas para se livrar do mal, o tratamento requer disciplina e fé.”

A misericórdia de Deus

Para o bispo Sergio Corrêa, responsável pelos obreiros da Universal no Brasil, e que esteve presente no evento, com a Caravana do Resgate, a condição do pecado de quem se afasta de Deus é o menos importante para Ele. “Não importa se você saiu da igreja, fumou maconha, vive na prostituição, Jesus diz que se você voltar, Ele jamais te rejeitará”, comentou.

O bispo enfatizou a importância de colocar Deus em primeiro lugar e evitar os sentimentos de raiva e mágoa, fruto de espíritos imundos. É preciso estar preenchido, para que não haja espaço para o pecado, que vem por meio do sexo, das baladas, das drogas e das bebidas.

É o cas’o do advogado André Alves (foto ao lado), de 46 anos, que permaneceu na Universal durante 15 anos como obreiro até que se afastou de Deus e esfriou na fé. Depois disso, ele conheceu a cocaína e o crack. No começo, ele tinha a sensação de controle, acreditava que o consumo era social, mas depois perdeu compromissos e até o emprego. Oito meses no vício foram suficientes para destruir sua vida. Ele perdeu a casa, vendeu o escritório, objetos pessoais. Teve um prejuízo total de R$ 1 milhão. Foi quando abandonou a família e decidiu morar nas ruas durante três meses, comendo restos do lixo e cometendo roubos.

Após duas internações sem sucesso e de ter perdido 30 quilos, lembrou de quando era da igreja e de um programa que assistiu na TV sobre o Tratamento para a Cura dos Vícios. Depois de participar, ele foi curado, voltou para a fé e hoje é obreiro do projeto que auxilia outras pessoas que vivem no vício, nas biqueiras e cracolândias.

Para a medicina o vício é uma doença incurável, progressiva e fatal, mas o bispo Claudio Lana tem realizado Tratamento da Cura dos Vícios e muitas pessoas têm sido livres.

Se você também deseja se libertar das drogas, do álcool ou qualquer outro vício, as palestras acontecem todos os domingos às 15h e 18h na Universal localizada na Av. João Dias, 1800 em Santo Amaro, São Paulo ou em uma Universal mais próxima de você. Para mais informações acesse: www.viciotemcura.com.br

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Colaborador

Por Katherine Rivas / Fotos: Marcelo Alves e Arquivo Pessoal