“Ele subia o morro para buscar drogas, hoje sobe para buscar almas”

Paulo Ricardo Azeredo teve um passado marcado pelo uso de drogas. Saiba como a Fé de sua mãe o ajudou a mudar de vida

Imagem de capa - “Ele subia o morro para buscar drogas, hoje sobe para buscar almas”

O jovem Paulo Ricardo de Mello Azeredo, de 27 anos, nasceu e foi criado em Itaboraí, município no Rio de Janeiro. Filho de pais separados, ele diz que teve alguns traumas na infância: “o maior deles foi a separação dos meus pais. Eu era muito novo e não entendia. Vi a minha mãe trabalhar muito para sustentar a mim e a meu irmão. Sempre fui amado pela minha família, principalmente pela minha mãe, mas isso não foi suficiente para preencher o vazio que começou a aparecer em meu interior.”

Ele se recorda que já na adolescência, aos 15 anos, teve seu primeiro contato com cigarro e bebidas alcoólicas. “Ao entrar na adolescência me interessei pelas coisas que o mundo oferece, como o álcool e o cigarro, e desenvolvi o vício em pornografia. Depois passei a frequentar bailes funk. Foi quando conheci a maconha oferecida por um ‘colega’ e passei a usar cada vez mais”, conta.

A mãe de Paulo, a dona de casa Rosana Ribeiro de Mello Vale, de 47 anos, conta que adoeceu por causa da preocupação com o filho: “cheguei a tomar remédios tarja preta, eu não pensava em mim e vivia em função dele. Até que uma obreira me convidou para ir à Universal.”

Na Universal, ela foi orientada a cuidar primeiro de seu interior para depois lutar pelo filho. “Tirei meu filho do meu coração e o coloquei no Altar. Com a força do meu braço, eu não consegui ajudálo, mas o entreguei a Deus e perseverei usando minha Fé.”

Paulo conta que odiava a Universal, mas, ao ver a mudança em sua mãe, seu pensamento também se modificou. “Eu estava com a vida destruída e destruindo a dela, pois ela sofria com depressão, síndrome do pânico e esse quadro se agravou por causa dos meus vícios”, admite.

A situação começou a melhorar quando o jovem também passou a frequentar a Universal. “Na primeira vez que fui à Igreja tinha acabado de fumar maconha e estava drogado enquanto o pastor pregava. Não me recordo o que ele disse, mas algo começou a mudar dentro de mim. Esse pastor me ajudou em minha caminhada na Fé, não me criticou e, assim, passei a frequentar as reuniões. Porém, eu não tinha me entregado para Deus e, por isso, acabei me afastando”, enfatiza.

Com o afastamento da Igreja, Paulo explica que teve uma recaída: “passei a consumir ainda mais maconha, a ponto de usar folhas da Bíblia para fazer cigarros. Eu estava muito perdido, sem rumo, mas minha mãe e a Igreja nunca desistiram de mim. Até que um dia, já conhecendo a Verdade e cansado daquela vida, decidi voltar para a Igreja e me entreguei de todo coração, alma e espírito a Deus. Depois foi só alegria”, afirma.

Ajudado para ajudar
Ao frequentar a Universal, Paulo descobriu o propósito de sua vida. “Recebi o Espírito Santo em 2015 em uma reunião de domingo e, desde então, tenho servido ao meu Senhor Jesus com alegria.

Fui levantado a obreiro, depois a auxiliar de pastor e há três anos e meio tenho o prazer de fazer a Obra de Deus no Altar.”

Hoje o jovem é motivo de orgulho para a mãe. “Essa batalha é espiritual e a luta é travada no Altar. Meu filho é um exemplo disso. Ele subia o morro para buscar drogas, hoje sobe para buscar almas”, assegura Rosana.

Paulo conta como vive hoje: “sou realizado e tenho vivido o plano de Deus. Agradeço a Deus pelo privilégio de servi-Lo, pela Fé da minha mãe, por aqueles que me ajudaram nessa caminhada e também à Universal, porque a porta sempre esteve aberta para mim e para todos os que querem uma nova vida”.

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Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: Arquivo pessoal