“Emojelização”: Uma forma moderna de evangelizar
Voluntários da Evangelização e da UNP do Rio de Janeiro inovam na hora da abordagem. Saiba mais
E se alguém lhe pedisse para descrever a sua vida usando apenas um “Emoji”?
Foi exatamente isso que os voluntários dos grupos de Evangelização e Universal nos Presídios (UNP) do Rio de Janeiro fizeram recentemente no Parque Quinta da Boa Vista, localizado no bairro de São Cristóvão, zona norte da cidade.
Em tempos em que as pessoas de um modo geral têm mais facilidade de expressar suas opiniões e emoções por meio das redes sociais, a ação teve como objetivo justamente facilitar a aproximação e aumentar e receptividade das pessoas ao serem evangelizadas.
A ideia é uma adaptação do que já foi feito pelos voluntários da Universal nos Estados Unidos, que promoveram uma campanha nas redes sociais usando “Emojis” para identificar o verdadeiro estado de espírito das pessoas evangelizadas.
Sueli França, responsável pelo Mídia do UNP do Rio de Janeiro, explica que o propósito do “Emojelização” é quebrar o gelo na hora da abordagem. Segundo ela, as carinhas (Emojis), além de evitar que as pessoas fiquem constrangidas ao falarem com um desconhecido, permitem que elas revelem suas necessidades sem o uso de palavras.
Para isso os voluntários percorreram o parque e se aproximaram das pessoas pedindo que elas apontassem um “Emoji” que mais representasse a vida delas naquele momento. De uma forma diferente, elas se sentiam à vontade para falar de seus problemas e, assim, eram direcionadas pelos voluntários a uma reunião da Universal que mais se adequava às necessidades delas.
Para terminar a abordagem, os voluntários mostravam uma caixa e pediam que respondessem a uma pergunta que havia dentro: “De quem depende a sua transformação?”. Em resposta, no interior da caixa, havia um espelho que refletia sua própria imagem.
O casal Lídia e Daniel estava no parque fazendo um ensaio fotográfico e ficou muito feliz quando foi abordado. Ambos contaram que estão enfrentando dificuldades para concretizar o sonho do matrimônio, mas tiveram sua fé e confiança renovadas ao ouvirem uma palavra de fé e serem presenteados com o livro “A Dama da Fé”, de Ester Bezerra.
“Hoje foi um dia abençoado; quando vocês falaram conosco eu fiquei mais motivada e com fé de que Deus realizará nossos sonhos”, comentou Lídia.
Para a voluntária Luciana Carvalho Fontaine de Souza esse diferencial na forma de abordagem fez toda a diferença na receptividade das pessoas, que foram tocadas de uma forma toda especial.
“Nenhuma das pessoas que eu me aproximei mostrou resistência. A gente via emoção no olhar e na postura de cada uma. Ao entregar cada livro, cada jornal, cada balão, elas aceitaram de uma maneira muito tranquila. Esse dia ficará marcado”, comemorou.
Já o voluntário Thiago Carlos Santos de Lima acredita que esse formato de evangelização – por se tratar de algo atual – despertou a simpatia das pessoas, a ponto de muitas delas tomarem a iniciativas de ir até eles. “Uma mãe gostou muito da abordagem com a caixinha e entendeu que era ela quem tinha de lutar pelo filho, que é dependente químico. Outro pai gostou tanto que pediu que fizéssemos também essa abordagem com o filho, que é especial”, destacou.
Para saber mais sobre as ações realizadas pelos grupos de Evangelização e Universal nos Presídios, acesse aqui.