Fabricante anuncia adaptação da Coronavac para combater cepa Ômicron

Anúncio foi feito em simpósio organizado pelo Instituto Butantan que produz a vacina no Brasil. O resultado deve ser concluído em três meses

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A Sinovac, fabricante da Coronavac, anunciou alterações na vacina para combater a cepa Ômicron, nova variante do coronavírus. O anúncio foi feito, na terça-feira (7) última, pelo vice-presidente da empresa chinesa, Yaling Hu, em simpósio organizado pelo Instituto Butantan de São Paulo, que produz a Coronavac no Brasil.

De acordo com ele, que também faz parte do grupo especializado da Organização Mundial da Saúde (OMS), a farmacêutica já está fazendo a adaptação do imunizante para neutralizar a nova cepa e o resultado deve ser concluído em três meses. Ademais, com uma capacidade de produção entre 1 bilhão e 1,5 bilhão de doses por ano.

Nos primeiros testes em laboratório serão avaliadas a segurança e a eficácia da vacina. Os testes em humanos devem começar nas próximas semanas. Segundo o Butantan, a Coronavac tem sido utilizada em 45 países. E, com quase 8 bilhões de doses (de diversos imunizantes) aplicadas em todo o mundo, representa 25% da produção mundial.

Saiba mais acerca da nova cepa

No País, há 6 casos confirmados da variante Ômicron, até o momento: três em São Paulo, dois no Distrito Federal e um no Rio Grande do Sul. Abaixo, saiba mais acerca da nova cepa.

OMS diz que proibições de viagens são ineficazes contra a propagação de variantes do coronavírus:

A saber, a Organização Mundial da Saúde afirmou que as proibições de viagens não são eficazes contra a propagação de doenças. Além disso, que o controle deve ser feito na origem. A OMS também afirmou que a variante Delta é o maior problema neste momento na Europa. E, que o êxito contra esta pode se tornar um ganho importante contra a Ômicron.

Estudo diz que máscara PFF2 elimina quase todo o risco de infecção pelo coronavírus:

Um estudo na Alemanha avaliou o nível de proteção da máscara PFF2. As simulações mostraram que, se usada da forma correta bem como ajustada ao rosto, o risco de contaminação mesmo durante uma conversa em ambiente fechado é de apenas 0,1%. Ademais, a diferença está no material da proteção, que consegue reter, além das gotículas que transmitem o vírus, também as partículas suspensas no ar.

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Colaborador

Redação / Foto: Istock