De acordo com o artigo 10 da Lei de Execução Penal (LEP), “é dever do Estado, objetivando prevenir o crime, orientar e dar assistência ao preso e ao internado o retorno à convivência em sociedade”, assistência essa que engloba as áreas da saúde, educação, religiosa, social, material e jurídica, a fim de amparar o preso e prepará-lo para o retorno à sociedade.
Paralelamente, visando colaborar com o bem-estar social e espiritual dos detentos, há mais de 30 anos, o grupo Universal nos Presídios (UNP) vem trabalhando arduamente, a fim de ajudá-los a tomar um novo rumo na vida.
Recentemente, reclusas do Centro de Reeducação Feminino (CRF), situado no estado do Pará, iniciaram um curso de informática. A iniciativa de preparar as detentas para o mercado de trabalho partiu dos voluntários do UNP que, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), já estão ensinando 44 internas no local.

“As alunas foram divididas em duas turmas, 22 no período da manhã e 22 no período da tarde; as aulas são ministradas por um profissional do SENAI e o curso tem previsão para terminar no próximo mês de novembro. Todas se mostraram dispostas em aprender e abraçaram essa oportunidade”, comentou o Pastor Eleonardo Luiz dos Santos, atual responsável pelo trabalho do UNP no estado do Pará.
A Unidade Prisional de Ananindeua já recebeu também os cursos de serigrafia e designer de sobrancelha. Já as detentas da UMI (Unidade Maternal e Infantil) foram beneficiadas com o curso de Decoração de Mesa.
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