Consumo de frutas ajuda idosos a combater diabetes
Na República Dominicana, hábito de consumir frituras levou 13% da população a desenvolver a doença
No dia 06 e outubro, o programa social Calebe realizou uma palestra na cidade de Santo Domingo – República Dominicana para falar sobre os benefícios que as frutas trazem a saúde. O evento abordou a importância de uma alimentação saudável, para que idosos possam prevenir e combater a diabetes. Neste mês, os órgãos do Instituto Nacional de Diabetes, Endocrinologia e Nutrição (Inden), divulgou que 13,45% dos dominicanos têm diabetes.
Sedentarismo, obesidade, má alimentação e estresse são os principais fatores de risco para o diabetes, que também tem um fator hereditário. A boa notícia é que é perfeitamente possível prevenir o desenvolvimento da doença, com hábitos saudáveis de vida.
O Pastor Hélio Martins, responsável pelo trabalho do Calebe no país, relata que consumir alimentos gordurosos é o mais comum entre os dominicanos, já que as ruas da cidade de Santo Domingo são conhecidas pelas barracas de frituras, o que é um agravante para quem já possui diabetes.
A doutora Then Nibbana responsável pela palestra, explicou aos 420 idosos presentes no evento que “o segredo da longevidade é a alimentação”.
“As frutas são ricas em vitaminas e é considerado um remédio natural para prevenir e mudar o quadro agravante de diabetes”, ensinou a especialista. “É preciso, por exemplo, ter um maior cuidado com o consumo de sódio e melhorar a qualidade das gorduras consumidas, já que a hipertensão e outras doenças cardíacas são comuns nessa faixa etária”, explicou a doutora.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 422 milhões de pessoas estão com diabetes no mundo e quase metade desse número se dirige aos idosos.
Saiba mais sobre o Calebe
O programa social Calebe foi criado no Texas, nos Estados Unidos, em 2009, pelo Bispo Renato Cardoso e, em setembro de 2012, chegou ao Brasil. Atualmente, está em cerca de 70 países.
O objetivo do Calebe é proporcionar mais qualidade de vida à terceira idade, por intermédio de interação social, cursos, passeios e atividades físicas. O grupo visita asilos, hospitais e residências e seus membros desenvolvem ações de entretenimento, saúde, beleza, orientações sociais, jurídicas e apoio psicológico.
São realizadas também palestras, atividades físicas e cursos, de forma regular e gratuita.
Em 2017, aproximadamente 20 mil voluntários atenderam cerca de 3 milhões de pessoas no Brasil e exterior.