Maconha: quanto tempo demora para o organismo se recuperar?
Alguns problemas podem durar até 15 anos. Outros se tornam crônicos. Entenda
Maconha faz mal. Embora seja considerada “uma droga leve” por seus usuários, cada vez mais pesquisas apontam os prejuízos à saúde dos adeptos. E não é apenas o uso contínuo que acarreta malefícios. O simples fato de fumar um cigarro já pode ser prejudicial.
Um estudo realizado pelo Hospital de Massachusetts (EUA) revelou que fumantes têm atividades cerebrais alteradas no momento em que ingerem a substância. Isso causa, entre outros sintomas, a perda da capacidade de tomar decisões.
De acordo com a cientista Randi Schuste, responsável pelo estudo, esse efeito pode durar até uma semana após a ingestão da droga.
Os danos causados pela maconha
O uso contínuo de maconha gera problemas de saúde a curto, médio e longo prazo. Os primeiros sintomas são dificuldades de concentração e cognitivas, paranoia, diminuição de reflexos e fome exagerada. Esses se dissipam em horas.
Já a médio e longo prazo a erva causa problemas muito mais sérios, a começar pelas dificuldades respiratórias. Sendo ingerida via sistema respiratório, é consequente que seja o mais afetado. A maconha possui as mesmas substâncias irritantes e cancerígenas do tabaco. Porém seu usuário prende a fumaça por mais tempo no pulmão.
O resultado é um risco de câncer altíssimo. E esse risco se apresenta até 15 anos após o usuário largar a droga. Ele cai cerca de 50% após esse período, mas parte do estrago feito é irreversível, enfraquecendo o organismo.
A fumaça da maconha também dilata os músculos dos brônquios. Esse efeito de maneira contínua produz inflamação intensa dos brônquios e da traqueia, e sua infecção frequente, causando tosses e diminuição da atividade pulmonar. Esses sintomas, porém, desaparecem cerca de seis meses após o último fumo.
Já problemas respiratórios mais graves, como bronquites e bronquiolites podem aparecer até cinco anos após o fim do mau hábito em decorrência do mesmo.
Outro problema sério causado pela maconha é a ineficiência cerebral. O órgão deixa de cumprir as funções para o qual é designado. Pesquisadores da Universidade do Texas (EUA) apontam que o uso contínuo de maconha causa degradação progressiva. Os sintomas são o problema em regulação do sono e da fome, problemas de personalidade e de comportamento social e até dificuldade em ter pensamentos complexos. A recuperação varia de acordo com o tempo de vício e a quantidade da substância consumida.
Outro grande problema
Embora usuários afirmem que maconha não causa dependência, já está provado que causa sim. Em reportagem do Domingo Espetacular, da Record TV, o psiquiatra Arthur Guerra explica que, rapidamente, o usuário recreativo se torna um viciado:
“Ao invés de dar prazer para o usuário, a maconha dá um desprazer pela sua falta. É a síndrome de dependência. A pessoa precisa fumar para poder dormir bem a noite, precisa fumar para poder ficar relaxada no final do dia em relação ao trabalho estressante que tem, precisa fumar para poder se divertir com os amigos…”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) defende que essa dependência é incurável, progressiva e fatal. O Tratamento Para a Cura dos Vícios, porém, comprova exatamente o contrário: o vício tem cura.
Mateus e Marilza são prova de que é possível se libertar dos vícios. Ele permaneceu viciado por cinco anos, chegando inclusive a roubar para sustentar sua dependência. Ela, mãe do adolescente, sofreu muito até encontrar a ajuda ideal.
Assista ao depoimento dos dois abaixo e entenda:
Se libertar do vício é o primeiro passo para restabelecer a saúde. Clique aqui e descubra onde e quando acontece o Tratamento Para a Cura dos Vícios.