Os sete dias mais importantes da história da humanidade
Lições valiosas deixadas pelo Senhor Jesus foram relembradas na Semana Santa, entre 2 e 9 de abril
Mais do que uma semana de feriadão, como muitas pessoas a enxergam, a Semana Santa, uma referência aos últimos dias do Senhor Jesus quando esteve na Terra, é um marco na história da Humanidade, pois antecedeu o sacrifício que Ele fez por todos nós na cruz do Calvário. O Senhor Jesus tinha consciência de que estava na retal final do sacrifício e deixou lições valiosas a cada passo que deu em direção à cruz ao longo daqueles dias. Por isso, em todas as Igrejas Universal, a Semana Santa foi relembrada em reuniões que mostraram o que aconteceu em cada um desses dias e o impacto que eles trazem às nossas vidas até hoje. Neste ano, a Semana Santa ocorreu entre 2 e 9 de abril.
Entrada triunfal
No primeiro dia da última semana de Jesus na Terra, a Bíblia registra que Ele entrou pelas portas da cidade de Jerusalém montado em um jumentinho, o que não deixou de tornar sua entrada triunfal. A multidão que O acompanhava estendia as próprias vestes pelo caminho que Ele passava e também colocava ramos que cortava de árvores (Mateus 21.1-11). Por isso, essa data se chama Domingo de Ramos.
Durante a reunião de domingo, 2 de abril, no Templo de Salomão, em São Paulo, o Bispo Renato Cardoso ressaltou que o próprio Senhor Jesus ensinou que Ele é a porta: “Jesus é essa porta que nos tira de nossa condição de perdição, de pecado, de confusão e de sofrimento e nos coloca nos pastos verdejantes, nos coloca no lugar da Salvação, da paz, no esconderijo do Altíssimo”.
Na segunda-feira, 3 de abril, os ensinamentos apresentados nas reuniões da Universal foram extraídos da passagem em que Jesus expulsa os cambistas que faziam do Templo um lugar de comércio (Mateus 21.12-13). “Jesus chegou ao Templo e se aborreceu muito ao encontrar um espírito de comércio, um espírito de querer ganhar, de querer enganar”, explicou o Bispo Jadson Santos durante o Congresso para o Sucesso, no Templo de Salomão. Segundo o Bispo, a lição que foi deixada por meio dessa passagem é que Jesus espera encontrar em nós um espírito de temor e de santidade.
O segredo da Fé foi revelado na terça-feira, 4 de abril, com base na passagem em que o Senhor Jesus sentiu fome e, ao procurar fruto em uma figueira que parecia que estava cheia deles, nada encontrou. Ali, Ele ordenou que aquela figueira nunca mais desse fruto e isso aconteceu (Marcos 11.12-14 e Marcos 11.19-26). Em reunião no Templo de Salomão, o Bispo Renato Cardoso destacou que a Fé tem autoridade também sobre as coisas inanimadas e que podemos determinar o fim de uma doença, por exemplo, da mesma forma. Contudo o segredo está em não duvidar. “Quando você ora, você tem que crer que já recebeu”, afirmou.
Lembrada até hoje
Na quarta-feira, 5 de abril, a reunião foi inspirada na passagem bíblica que registra que, ao chegar na casa de Lázaro, Maria, uma das irmãs dele, lavou os pés de Jesus com um perfume valioso (João 12.3-8), que custava trezentos denários, o equivalente a um ano de trabalho naquela época. A atitude dela provocou a indignação de alguns que estavam presentes, inclusive de Judas, mas o Senhor Jesus apreciou o despojamento daquela mulher e disse que ela seria lembrada aonde o Evangelho chegasse. O Bispo Renato pontuou que, ao derramar o perfume nos pés do Messias, Maria revelou que as riquezas não eram mais importantes em sua vida do que o Senhor Jesus.
Lava-pés
Na véspera de Sua morte, Jesus lavou os pés de Seus discípulos para nos deixar uma preciosa lição: o valor que recebemos ao servirmos uns aos outros. Essa lição foi destaque na Terapia do Amor realizada na quinta-feira, 6 de abril. Durante a reunião, os casais participantes foram convidados a lavarem os pés uns dos outros. O Bispo Renato e sua esposa, Cristiane, destacaram que, ao lavar os pés dos discípulos, Jesus não teve Seu valor diminuído. Pelo contrário, “ao invés de se diminuir, Ele se exaltou”, comentou o Bispo Renato. Segundo o casal, dentro de um relacionamento, quando os cônjuges servem um ao outro, os dois passam a fazer parte um do outro. “A pessoa que conhece seu valor não o perde servindo as outras pessoas”, disse Cristiane.
Crucificação e preparação
O dia em que a Humanidade recebeu a maior prova de amor – a crucificação do Senhor Jesus – foi relembrado na sexta-feira, 7 de abril. Na Universal, um detalhe do episódio da crucificação teve destaque: o momento que, ao sentir sede, Jesus recebeu de um soldado uma esponja embebida em vinagre.
O Bispo Adilson Silva destacou que a maldade feita pelo oficial romano contribuiu para o bem, pois naquele momento Jesus disse “está consumado”. “Jesus quis dizer ‘está resolvido, o mal foi vencido’ e, a partir de agora todo aquele que crê em Mim será salvo. Está cumprida a minha missão’”, esclareceu.
O sábado, 8 de abril, foi dia de preparação. Durante a Santa Convocação realizada na reunião do Jejum Coletivo, o Pastor Filipe Santos explicou que esse dia serve de exemplo de como devemos preparar a nossa vida para agradar a Deus, assim como as mulheres que preparavam especiarias para o corpo do Senhor Jesus. Ainda no sábado, uma ação social chamada Festa de Aleluia foi realizada em todo o Brasil (saiba mais lendo a página 28).
Domingo da Ressurreição
O ápice da Semana Santa é a ressurreição do Senhor Jesus. Ela foi lembrada no domingo, 9 de abril, com a celebração da Santa Ceia da Renúncia, da qual participaram pessoas que estavam dispostas a renunciar à própria vontade para viver de acordo com a Vontade de Deus.
A reunião no Templo de Salomão contou com a presença do Bispo Edir Macedo, que comemorou a “ressurreição” da vida daqueles que ainda não conhecem o Senhor Jesus. “Nós não precisamos conhecer tudo que está nas Sagradas Escrituras, mas temos obrigação de executar o que sabemos”, ensinou o Bispo, destacando que é na prática que provamos que amamos o Senhor Jesus.