Reino Unido: Pais tiram filhos de escola que faz propaganda transgênero

A instituição de ensino faz parte da Igreja da Inglaterra. Entenda

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Mais uma vez pais veem seus filhos serem expostos a conteúdos sobre identidade de gênero e propaganda transgênero, dentro da própria escola em que estudam.

O que aconteceu:
  • Desta vez, pais de alunos de uma escola primária da Inglaterra (CofE), em Essex, no sudoeste do Reino Unido, foram obrigados a tirar seus filhos, de apenas quatro anos, da instituição por terem tido aulas confusas sobre identidade de gênero.
  • A escola St Mary’s, Prittlewell também tinha planos de expor os alunos a  propaganda transgênero durante o Dia Mundial do Livro, que aconteceu na última quinta-feira, 2 de março. 
  • Os pais ficaram perplexos quando descobriram, especialmente os cristãos Stephen Evans e sua esposa Joanne que disseram que “sabiam imediatamente que algo não estava certo”. 
  • “Pais que acreditam que nascemos homem e mulher e que não querem que seus filhos sejam expostos a ideologias nocivas estão perdendo sua voz e seus direitos. Queremos que a hierarquia do CofE intervenha e faça mais para proteger os direitos e crenças, não apenas dos pais cristãos, mas de todos os pais que não querem que seus filhos sejam expostos à propaganda transgênero”, escreveram eles ao diretor de educação da escola, Nigel Genders.
O que você precisa saber:
Reprodução da capa do livro “My Shadow is Pink”, de Scott Stuart

A instituição de ensino usaria o livro “My Shadow is Pink”, de  Scott Stuart, que é utilizado pelo grupo LGBT extremista ‘Educar & Celebrar’. O movimento, inclusive, realiza treinamentos escolares com o objetivo de “destruir a heteronormatividade”. Além de desafiar a visão tradicional de sexo e gênero, negando a existência de homens e mulheres.

O livro ainda afirma que existe uma “verdadeira identidade de gênero” interna, personificada pelas sombras.

“Sua sombra é rosa, vejo agora que é verdade, não é apenas a sua sombra, é o seu eu mais íntimo”, diz trecho do livro.

O que analisar:
  • Sobre o caso,  Andrea Williams, a diretora executiva do Christian Concern, um grupo de advocacia sem fins lucrativos do Reino Unido, disse que este livro e outros semelhantes estão sendo usados, muitas vezes, sem o consentimento dos pais. 
  • “Os pais cristãos que acreditam que nascemos homem e mulher estão sendo cada vez mais silenciados ou informados de que são ‘transfóbicos’ se não quiserem que seus filhos pequenos sejam expostos à ideologia transgênero prejudicial e confusa”, declarou.
  • Ela ainda destacou que essa situação precisa ser resolvida com urgência.
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Colaborador

Redação / Foto: Reprodução e iStock