Chamar um aluno pelo pronome ao qual ele nasceu é motivo de demissão para um professor? Para uma instituição de ensino na Inglaterra, sim.

Entenda o caso:

Kevin Lister, um professor de matemática, de 60 anos, se recusou a chamar pelo pronome masculino um aluno trans, que nasceu com sexo biológico feminino. E por conta dessa decisão ele foi demitido da instituição de ensino em que trabalhava em Swindon, na Inglaterra.

“A indústria transgênero tem um controle sobre as escolas que a indústria do tabaco nunca conseguiu. Minha experiência é que os gerentes seniores são muito fracos e basicamente dão uma surra nos professores trans ativistas. É absolutamente ultrajante permitirmos isso nas escolas. Isso é normalizar o ensino de absurdos”, declarou ele.

Agora ele processa a escola por tê-lo demitido sem justa causa. 

Escolas e ativistas do movimento transgênero pedem que o governo britânico tenha um posicionamento sobre o assunto. Eles querem que o Departamento de Educação imponha às escolas o compartilhamento de materiais sobre sexualidade. 

O que analisar:

Essa não é a primeira vez que profissionais sofrem consequências por não usarem pronomes do sexo biológico em pessoas transgênero.

Relembre alguns casos:

Médico se recusa a usar pronomes transgêneros e caso vai parar na Justiça

Professor cristão se recusa a chamar aluno pelo pronome “elu” e é preso na Irlanda

Por outro lado, essas mesmas pessoas, a maioria jovens, também se arrependem de terem realizado a transição de gênero. E a partir daí surge uma constante discussão sobre o assunto, até mesmo na justiça, para decidir quem está do lado certo.

Veja alguns casos de jovens arrependidos:

“Inconscientemente, estava cortando fisicamente meu verdadeiro eu”, lamenta ex-transgênero

Jovem relata arrependimento após passar por cirurgia de transição de gênero

Escola passa a tratar aluna como menino, sem consentimento dos pais, e é processada

Para refletir sobre o tema:

Conheça a história de Walt Heyer, ele conta sua experiência ao mudar de gênero e voltar ao gênero em que nasceu, no documentário “O Vestido Roxo“, disponível na plataforma Univer Vídeo. Na produção são dados detalhes da sua vida e como hoje ajuda outras pessoas que estão passando pelo mesmo.