Atualmente mais de 360 milhões de cristãos são perseguidos em todo mundo, o que significa que 1 a cada 7 cristãos sofrem por conta da sua fé. E esse número tem crescido na América Latina. 

Quadro geral:

De acordo com a pesquisa anual do Portas Abertas, que classifica os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos, os dados de perseguição na América Latina vem chamando atenção.

Na lista de 2023, mais um país latino ingressou neste ranking: a Nicarágua. Se juntando aos demais países que são Colômbia, Cuba e México.

“A opressão direta do governo contra os cristãos vistos como vozes da oposição é comum em países com regimes autoritários na América Latina. Além disso, o crime organizado se instalou, especialmente nas áreas rurais para os cristãos que se manifestam contra as atividades dos cartéis”, destacou o secretário geral da Missão Portas Abertas no Brasil, Marco Cruz.

Posicionamento no ranking da perseguição:

• Nicarágua: Sobe neste ranking devido ao reflexo da repressão do governo, que cresceu desde 2018. Desde então, os cristãos sofrem represálias políticas, com igrejas danificadas, faculdades e universidades cristãs fechadas, prisões arbitrárias e expulsão de líderes religiosos do país. E a finalidade disso é intimidar e silenciar os cristãos.
• Cuba: Conforme informações do Portas Abertas, o país é o que mais sobe no ranking, saindo do 37º para o 27º. Em Cuba, a perseguição acontece devido ao regime ditatorial de esquerda, que resulta em multas arbitrárias, vigilância rigorosa, prisões, sequestros, recusas de licenças e vistos, além de abusos físicos e mentais. 
• Colômbia:  É o país da América Latina com a pontuação mais alta do ranking, saindo do 30º para o 22º lugar. Na Colômbia o número de assassinatos cresceu, assim como a violência no geral, com pressões e intolerância, originadas de gangues que são contra a fé.
• México: Subiu de 43º para o 38º, como resultado do crescimento visível de violência contra os cristãos. Sendo assim, no último ano, o número de denúncias de violência contra cristãos bateu recorde no país, também originadas da intolerâncias das gangues. Além do aumento da perseguição em comunidades indígenas e em outros lugares por causa de ações de grupos ideológicos radicais que se opõem à expressão pública da fé cristã.  

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