Não é de hoje que o uso desenfreado das redes sociais foi constatado como algo prejudicial para a saúde física e mental. E agora, um novo estudo realizado pela University of North Carolina at Chapel Hill revelou que essa prática tem afetado o desenvolvimento cerebral de adolescentes.

O que você precisa saber:

O estudo mostrou que o uso excessivo das redes sociais provoca no cérebro dos adolescentes mais sensibilidade, ao antecipar recompensas e punições sociais, causadas pelas curtidas e comentários.

“Essas entradas sociais são frequentes, inconsistentes e, muitas vezes, recompensadoras, tornando-as reforçadores especialmente poderosos que podem condicionar os usuários a verificar as mídias sociais repetidamente”, destacaram os especialistas responsáveis pela pesquisa.

Além disso, essa prática também pode desencadear impacto na autoimagem, aumento de depressão, ansiedade e desejos suicidas.

O que analisar:

Sobre o assunto, a escritora Núbia Siqueira explicou que as pessoas sentem a necessidade de postar com o intuito de preencher o vazio da carência, das frustrações e da solidão. “Elas expõem o que estão sentindo, para onde estão indo, o que estão comendo, o que pensam sobre o fulano e o beltrano etc. E aí vale até forjar a felicidade no mundo virtual para aparecer mais que os outros, porque vício instalado imputa o seguinte pensamento: se não me virem, não me aceitarão e não me amarão, logo, ‘eu não existo!’, explicou ela em seu blog.

Desta forma, a pessoa fica cada vez mais viciada nas redes sociais, usando-a de forma compulsória e sofrendo com as consequências dessa atitude.

O que fazer:

Além de procurar ajuda médica para combater as atitudes compulsivas, se você tem sofrido com as consequências desta prática ou conhece alguém que esteja assim, busque também por apoio espiritual.

Procure uma Universal mais próxima de você e participe das reuniões, encontre o endereço mais perto de você aqui.