Ainda que um post seja público, tendo a leitura e a interpretação livres, toda publicação exige do leitor responsabilidade no entendimento. Isso porque, não podemos atribuir ao texto aquilo que ele não diz.

Num tempo de tanta dificuldade de leitura e interpretação de textos e narrativas, poucos sabem distinguir fato de opinião. E aí, esperneiam e se confundem nas suas conclusões. Pior ainda, quando tornam público esses erros.

Diante de um texto, de um filme, ou mesmo de uma simples foto, todos têm uma compreensão, porque a nossa mente conversa com tudo a nossa volta. Num determinado momento, dependendo do que lemos, vemos ou ouvimos, os nossos pensamentos até se fundem com o do autor da obra em causa, tamanha é a afinidade que sentimos com o que ele diz.

Isso torna alguém distante, mas perto. Desconhecido pessoalmente, mas conhecido de alma. Pois, pensamentos semelhantes criam conexões e fazem mais amigos, que as circunstâncias comuns costumam fazer.

Então, quer compreender melhor a vida, começando pelas redes sociais? Seja um intérprete, pelo menos, humilde, pois, isso irá livrar-te da estupidez.

Seja calmo para ler, reler, refletir e fazer perguntas a si mesmo diante das palavras expostas.

Penso que esse exercício já nos impede de chegar ao abismo do raciocínio e ao precipício do egoísmo de achar que o nosso ponto de vista é a verdade absoluta que importa, e que só está certo quem pensa igual a nós.

Para terminar, se você não gosta do assunto exposto numa publicação ou está cansado de ler, ou ver sobre aquilo, não é obrigado a estar ali. Gaste o seu tempo no que lhe interessa.

Poupe também os seus neurônios para argumentar e comentar o que vale a pena. Ser seletivo diante de tantas ofertas leva-nos a interagir com bons conteúdos nas plataformas e de um modo saudável para as nossas mentes.