De amorosa e brincalhona para triste e amargurada, Ainoã passou por muitas mudanças na superprodução Reis. A israelita era feliz com a vida simples que tinha, até Saul (Carlo Porto) se tornar o primeiro rei de Israel, se afastar de Deus e trazer grandes dificuldades para a família. A personagem teve um fim trágico na temporada A Perseguição após o ataque dos filisteus, assim como grande parte da família real.

Ao site oficial, Francisca Queiroz falou sobre a experiência de interpretar a matriarca na série, analisou a morte da personagem e a despedida dos filhos.

• “Eu fiz questão de fazer uma maquiagem com sangue na boca, [quando Ainoã aparece] apagada, com a casa destruída, é um lugar triste. A pior cena não foi a que ela morria, mas quando se despediu dos filhos. Também tem algo simbólico de saber que o trabalho está acabando, existe uma morte ali. Eu senti muito quando eles estavam indo para a guerra, olhei e pensei: ‘Nossa, aquela história linda daquela mãe que era tão louca pelos filhos, e morrem todos’. Achei bem triste”, relembrou.

Segundo a atriz, a israelita, mãe de seis jovens, usou a força da maternidade para lidar com os momentos de aflição.

• “A maior semelhança entre mim e a Ainoã é a maternidade, foi a grande estrutura dela que eu criei. É o que tem em mim que transborda, eu sou mãe de três. Esse lado é muito forte. É o que me ajudou a olhar cada um deles e saber como é isso de ficar preocupada, amar, sentir medo. Isso era muito próximo a mim.”

Ao longo da trama, o casamento feliz de Ainoã e Saul dá lugar a muitas brigas e descontrole por parte do marido. Tudo começou quando o rei aceitou a primeira concubina, Adelina (Gabi Busich). Depois, ainda chegou Rispa (Rhaisa Batista), com quem Saul teve dois filhos. Ainoã sofreu com o desprezo do israelita e chegou a traí-lo com Abner (Dudu Pelizzari).

As diferentes fases de Ainoã ao longo dos episódios marcaram a carreira de Francisca como um grande desafio.

• “Para o ator, como trabalho, é muito bacana transitar em várias emoções, densidades e temperaturas. É um obstáculo muito melhor, porque ela não foi uma personagem linear. O que eu mais gostei foi isso”.

Francisca ainda fez um balanço da personagem e revelou levar o exemplo de Ainoã para a vida:

• “Ela me trouxe muitas coisas boas, até no meu âmbito pessoal. Levo amor, lembranças boas, amigos que fiz, a resiliência e a força dela. Foi um encontro muito bacana, [construí] relações de amizade muito profundas e [tive] trocas muito importantes”.

Assista aos episódios da superprodução Reis quando e onde quiser em PlayPlus.com. E acompanhe todas as novidades no perfil @seriereis. Continue ligado! A sexta temporada da série estreia neste ano de 2023.