Falar e andar eram ações quase impossíveis para ela
Os médicos afirmaram que Daniela Andrade viveria no máximo mais três anos e dependente de outras pessoas
A professora universitária Daniela de Lourdes Anjos Coutinho Simões Andrade, de 47 anos, vive em Campina Grande (PB).
Ela conta que em dezembro de 2014 vivia uma rotina intensa de trabalho e estudos, pois se preparava para prestar um concurso público. Ela passou a sentir dor nas costas e ter rouquidão, mas atribuiu os sintomas à correria do dia a dia. Em 8 de dezembro, data da prova, ela sentiu muita falta de ar ao subir as escadas e foi levada ao hospital pelo esposo, o meteorologista André Luís Simões Andrade, hoje com 49 anos.
Por ser final de ano, muitos médicos estavam de férias, o que dificultou que ela obtivesse um diagnóstico. Ela ficou internada cinco dias e recebeu alta, mas ainda estava com os mesmos sintomas.
“Eu estava pior a cada dia e achava que ia morrer. Eu sentia muita dor nas costas, dificuldade de respirar, não conseguia nem mais falar porque doía e tinha que anotar tudo em um papel. Eu não podia andar porque minhas pernas pesavam e meu marido tinha que me carregar no colo. Ninguém descobria o que eu tinha”, revela.
Em janeiro de 2015, um cardiologista a diagnosticou com embolia pulmonar bilateral. Como os pulmões estavam muito comprometidos, ele desconfiou que fosse algo mais sério do que uma embolia tratável com anticoagulantes. Foi realizada uma série de exames e a conclusão foi de que Daniela sofria de hipertensão arterial pulmonar (HAP) crônica em decorrência da embolia. O resultado assustou toda a família. “Passamos por grupos de apoio, porque é uma doença debilitante, progressiva e fatal. O coração não consegue bombear o sangue para o pulmão e as extremidades do meu corpo, como nariz, orelha, pernas e braços, eram muito geladas porque o sangue não circulava pelo corpo e o coração, para compensar, bombeava mais forte. Por isso desenvolvi um quadro de insuficiência cardíaca severa confirmada pelos exames”, afirma. Seu coração fazia tanto esforço bombeando o sangue que cresceu consideravelmente.
Ela passou a tomar os vasodilatadores prescritos e foi proibida de fazer qualquer tipo de esforço. Trabalhar e praticar atividades físicas estavam completamente fora de cogitação. A alimentação passou a ser extremamente regrada e exames periódicos passaram a ser realizados. Ela relata como foi aquela fase: “a insuficiência cardíaca era gravíssima e uma médica me explicou que era como se eu tivesse o coração de um idoso de 80 anos. O órgão estava fraco e eu corria risco de morrer”.
Mesmo com todos esses cuidados, ela viveria, no máximo, mais três anos, dependendo de seu marido para tudo, inclusive para se locomover.
Hipertensão pulmonar
A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma doença rara que faz com que a pressão arterial nos pulmões seja mais alta.
Apesar de poder atingir qualquer pessoa, a HAP é mais comum em mulheres, principalmente as que têm entre 20 e 40 anos.
Os principais sintomas da HAP são fadiga, vertigem, dores no peito, tontura ao se esforçar fisicamente, desmaios e dificuldade respiratória que se agrava conforme o avanço da doença.
O portador de HAP deve diminuir o esforço físico no dia a dia, pois mesmo atividades simples, como varrer a casa, podem afetar a respiração e desencadear problemas maiores. Também fazem parte do tratamento o uso de anticoagulantes, de vasodilatadores e até oxigenação mecânica, dependendo da gravidade da doença.
Segundo a medicina, não existe cura para a HAP.
Fonte: Ministério da Saúde
Construção do milagre
A mãe de Daniela já frequentava a Universal, sabia que somente um milagre salvaria a vida de sua filha e, por isso, convidou o casal para participar das reuniões de fé realizadas na Universal.
“Meu marido me amparou para que eu fosse até a Igreja. Ele e minha mãe faziam os propósitos de fé, determinando minha cura, porque eu não conseguia respirar nem andar, pois tudo doía. Minha barriga estava tão alta que me confundiram com uma mulher grávida”, destaca.
A família seguiu construindo o milagre com a fé. André e Daniela se batizaram nas águas e assumiram uma vida de compromisso com Deus. André se recorda desse período e de como usou a Fé em favor de Daniela: “Deus permitiu que essa batalha acontecesse para despertar nossa Fé. O que a Fé pedia nós fazíamos. Foram correntes de cura na terça-feira, uso da água consagrada para que ela bebesse e fosse ungida, Fogueira Santa, orávamos em família e fazíamos propósitos de fé na reunião Jejum das Causas Impossíveis, aos sábados. Nós cremos no milagre”.
Daniela cita que chegou na Universal muito fragilizada e com medo de morrer. “Depois entendi que mais importante do que estar viva é ter a Salvação. Então, se Deus quisesse me curar, Ele o faria, mas, se não, o importante era ter o Espírito Santo e me manter firme até o fim.”
A falta de ar diminuiu até sumir e ela voltou a trabalhar. Mais do que isso: ela passou a praticar atividades físicas, sendo que antes era quase impossível que permanecesse em pé. “Fiz um concurso público e passei. Fui avaliada por uma junta médica e aprovada para trabalhar. Levo uma vida normal. Subo escadas, faço atividades físicas, caminhada, natação e tudo que disseram que eu não poderia fazer. Creio que o poder de Deus supera qualquer diagnóstico. Para a medicina, a HAP não tem cura, mas essa doença não veio sozinha, mas com a insuficiência cardíaca grave, que, graças a Deus, não tenho mais desde 2018. Inclusive já me propus a correr uma maratona”, finaliza Daniela.
A família segue unida frequentando a Universal e fazendo o tratamento da água consagrada para a manutenção da saúde de todos.
Cura total pela fé
Você também pode usar a fé para obter a cura para si mesmo ou um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.
No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você também pode participar em uma Universal mais próxima.