No domingo, dia 16 de outubro, os candidatos à Presidência participaram de um emblemático debate organizado pela Band. E, nas considerações finais, Lula se voltou para o público e disse: “Vamos voltar, no final de semana, a comer um churrasquinho e tomar uma cerveja”.

Entretanto, o que Lula não contou para nós foi que o presidente da Argentina, Alberto Fernández, fez essa mesma promessa e, hoje, há uma gigantesca crise econômica por lá.

Vale lembrar também que, no dia 4 de julho de 2019, época em que Lula estava preso, Fernández o visitou em Curitiba, na sede da Polícia Federal.

O contexto:

Durante a campanha presidencial de 2019, um vídeo de publicidade da dobradinha de esquerda Fernández e Cristina Kirchner apresentava um homem desejando comer carne. E a promessa do conteúdo era a de que isso iria acontecer com a eleição do candidato de esquerda (confira o vídeo aqui). Ou seja, a mesma promessa que Lula fez no debate.

Fique de olho:

Entretanto, o quadro real é que esse homem do vídeo está esperando a tal da carne assada até hoje, porque ela nunca veio. A Argentina enfrenta uma inflação de (pasme!) estratosféricos 83%. É a maior alta de preços no país vizinho dos últimos 31 anos.

O dólar vendido na Argentina tem 14 cotações diferentes (tamanho é o malabarismo econômico que está acontecendo por lá). O resultado, lamentavelmente, é que há um número cada vez maior de argentinos procurando sustento em lixões, denuncia a agência Reuters.

Acompanhe nesta matéria especial exibida em agosto último no Jornal da Record:

Vale ressaltar que:

• Hoje, no governo Bolsonaro, mesmo com uma pandemia e uma guerra no leste europeu, o Brasil alcançou a 4ª menor inflação do G20 — as 20 maiores economias do mundo.

• De acordo com levantamento da consultoria Austin Rating, entre os países do grupo, a taxa do Brasil só ficou acima de Japão (2,8%), Arábia Saudita (2,7%) e China (1,9%).

• Essa redução da inflação no País foi influenciada com o teto do ICMS de 18% para alíquota estadual sobre a energia, aprovado pelo Congresso Nacional, que diminuiu o preço dos combustíveis, por exemplo.

• Ainda segundo o levantamento, a maior taxa de inflação do G20 é da Argentina, chegando a 66,1% no acumulado de janeiro a setembro. E, podendo terminar o ano com o índice acima de 100%.

Conclusão:

Eleição é um assunto sério, porque ela define o destino de uma nação toda. É importante, em um momento como esse, deixar ideologias de lado e usar o juízo para o que é mais concreto.