Cardeal da Igreja Católica foi preso por ajudar ativistas pró-democracia na China
O bispo da Igreja Católica da Ásia foi acusado pelo regime comunista chinês. Entenda
Um importante bispo da Igreja Católica da Ásia, o cardeal Joseph Zen Ze-kiun e outras quatro pessoas serão julgadas, após serem acusadas pelo governo comunista da China de não registrar de forma correta um fundo de ajuda para pagar despesas judiciais de ativistas pró-democracia de Hong Kong.
Atualize-se rapidamente:
- Em maio deste ano, o cardeal Joseph Zen Ze-kiun, de 90 anos, foi preso, junto com outras quatro pessoas, sob acusação do governo chinês por não registrar corretamente o Fundo de Ajuda Humanitária 612.
- O Fundo de Ajuda Humanitária 612 foi criado para ajudar manifestantes que são contra a opressão comunista do governo chinês e pró-democracia. Contudo, o fundo foi destruído pelo governo do país no ano passado.
- O cardeal Joseph Zen aguarda julgamento em liberdade, após ter pago fiança.
- Se o cardeal Joseph Zen e as outras pessoas forem condenadas poderão pagar, cada um, uma multa de cerca de US$ 1,75 mil ou até mesmo serem presos.
- O julgamento do cardeal estava previsto para acontecer na última segunda-feira (19) e duraria até a sexta-feira (23), porém, a audiência foi adiada depois do juiz encarregado testar positivo para COVID-19. Uma nova data ainda será divulgada.
Por que isso importa:
Mais uma vez o totalitarismo do governo chinês coloca em xeque como o regime comunista vai contra qualquer tipo de liberdade, principalmente a liberdade religiosa e cristã.
Notícias recentes mostram como cristãos estão sendo perseguidos no país e até proibidos de manifestar a sua fé.
Confira outras notícias sobre a perseguição e opressão na China:
Cresce repressão comunista na China contra os cristãos
Na China, cristãos são presos por vender Bíblia em áudio
Polícia chinesa rastreia cristãos, após imagens de batismos serem postadas no WeChat