A analista de sistemas Amanda Almeida, de 35 anos, acreditou por muito tempo em tudo que a mídia falava da Universal e do Bispo Edir Macedo. Ela dizia até que a igreja era formada por ladrões e que as pessoas estavam sendo enganadas. “Eu via os propósitos, dízimos e as ofertas como se quisessem comprar a Deus. Eu ouvia que a Fogueira Santa era uma forma de a igreja arrancar dinheiro das pessoas e falava que isso era barganhar com Deus”, recorda.

Naquela época, a depressão entrou na vida dela depois de ter vivido um relacionamento abusivo, em que era agredida. Ela se revoltou com aquela situação e dizia que nunca mais passaria por aquilo e que, a partir daquele momento, faria tudo o que desejasse.

Mesmo sendo adepta de uma religião, ela passou a consumir cocaína e a ter pensamentos suicidas. Ela também pensava que jamais seria perdoada por Deus. Até que certa noite, com muita angústia, ela sintonizou um programa no rádio e sua esperança de ser perdoada se reacendeu.

Uma oração revelou a verdade a ela
“Eu estava sozinha no meu quarto e comecei a ouvir o programa da Igreja quando anunciaram que haveria uma oração à meianoite. Esperei e, depois de orarem, tudo que eu estava sentindo passou e fiquei extremamente alegre.

Eu pensei: ‘meu Deus, o Senhor realmente existe e está lá’. Então, no dia seguinte, procurei uma Universal”, diz.

Já na primeira reunião, Amanda saiu diferente e com o pensamento de que havia uma solução para a sua vida. Ela também descobriu que o momento da oração em que tinha participado pelo rádio era uma preparação para a campanha que ela julgava como uma barganha com Deus: “eu percebi que a Fogueira Santa era bíblica, porque na Palavra fala que devemos fazer prova com Deus e decidi participar. Assim que cumpri meu voto, comecei a colher os frutos”.

Foi dessa forma que ela se libertou dos maus olhos, da depressão e dos vícios. Sua primeira conquista foi o batismo com o Espírito Santo e, depois, as demais bênçãos lhe foram acrescentadas, como o casamento, o filho e a estabilidade na vida financeira.

“Eu só me arrependo de uma coisa: não ter dado a mim mesma a oportunidade de conhecer a Universal antes. Me sinto totalmente prejudicada por todas as mentiras que ouvi ao longo dos anos na mídia”, finaliza.