Os apresentadores do programa The Love School – A Escola do Amor, abordaram o tema no programa exibido no último sábado (13), a ressaltaram a importância do bom humor no relacionamento.

O impacto do mau humor na vida a dois:

Renato Cardoso destaca que o mau humor no relacionamento é uma das razões que fazem a relação se deteriorar, porque quando falta o bom humor a relação fica pesada e até insuportável.

• “É desagradável quando você chega em casa e tem uma pessoa sempre de bico, sempre te criticando, sempre achando um defeito da sua parte. E uma das coisas piores é você não rir das piadas que o parceiro conta. Então quando falta o bom humor no relacionamento a relação fica difícil de levar”, assegura.
• Obviamente há momentos em que a pessoa está chateada porque teve um dia ruim, por exemplo. Nesse caso é compreensível, acrescenta Cristiane. “Agora a pessoa mal-humorada está sempre assim, é o normal dela. Então ela se torna uma pessoa desagradável, porque você fica com medo de estar com ela, medo de fazer alguma coisa que vá fazê-la ficar mais mal-humorada ainda”.
• Não se trata de ficar fazendo piada o tempo todo, observa Renato, mas de ser uma pessoa positiva, otimista, acreditar nas coisas boas e não ficar ressaltando as ruins. “Todo mundo tem coisa ruim no casamento, na vida em geral todo mundo tem problemas, mas ter um parceiro que fica só enfatizando os problemas, o que está de errado e ainda o que pode dar errado, é muito difícil caminhar ao lado de uma pessoa assim”.

O que diz o especialista:

De acordo com o médico e professor Antônio Carlos Lopes, não existe um fator determinante para o mau humor. São vários fatores que se somam, tais como:

• Situação econômica do indivíduo;
• Relacionamento familiar;
• Relacionamento profissional, etc.

“Então, mau humor é tudo aquilo que tira o indivíduo do que é o bem para ele”, conclui o especialista.

Como o mau humor afeta o relacionamento:

• “O homem ou a mulher mal-humorados acarretam uma intolerância recíproca. Tudo fica mais difícil, não há paciência para tentar administrar uma situação, há agressividade. O mau humor atrapalha o relacionamento não apenas conjugal, mas também na vida social”, afirma o médico.

O que fazer para mudar:

• “A pessoa deve fazer uma autoanálise identificando quais são os núcleos de agressividade que ela tem”
• “E o parceiro pode ajudar por meio de conversas, de abordagens de problemas mostrando que nem tudo é tão ruim quanto parece. Procurar ajudar a identificar os problemas que ele tem”, orienta o especialista.

Quando o mau humor é uma doença:

O especialista explica ainda que o mau humor crônico persistente que atrapalha a vida profissional, a vida familiar, é como uma febre que sinaliza uma doença por trás que precisa ser tratada.

Trata-se de um transtorno psicológico, chamado Distimia, que atinge uma série de neurotransmissores que comandam o humor que pode causar depressão, pessimismo, irritabilidade, desejo de isolamento social, entre outros inibidores de prazer.

Os benefícios do bom humor:

Ao contrário do mau humor o bom humor fortalece o sistema imunológico e previne o surgimento de transtornos mentais. Além disso, quando se está de bem com a vida o coração trabalha melhor, consequentemente, a circulação do sangue melhora, protegendo o corpo contra doenças cardiovasculares, além de ajudar na cura e recuperação de outras doenças.

Lição de casa:

Os professores aconselham os alunos a refletirem sobre o que provoca o próprio mau humor ou o do parceiro para que assim consigam administrá-lo. “Você sabe o que provoca o seu mau humor? O seu parceiro sabe disso? Vocês já conversaram sobre isso?” Se não, fica aí a lição de casa.

Acompanhe o programa na íntegra: