Unisocial de Guiné Bissau doa cerca de 12 toneladas de alimentos a população carente

Ações realizadas em julho contaram com doações do programa social de Luxemburgo

Durante o mês de julho, o Unisocial de Guiné Bissau realizou uma série de ações para distribuir 12 toneladas de alimentos para a população carente do país africano. Peças de roupa e materiais escolares também foram doados.

Além dos itens angariados pelos voluntários em Guiné Bissau, o programa social mantido pela Igreja Universal do Reino de Deus conseguiu realizar as doações graças aos donativos enviados pela Universal de Luxemburgo, que encaminhou no final de abril a ajuda humanitária. Porém, somente no início de julho foi possível retirar os itens do container – que foi encaminhado por trajeto marítimo ao país africano.

De acordo com um estudo feito pelo Programa Alimentar Mundial (PAM), 68% da população da Guiné-Bissau não tem acesso a uma dieta nutritiva devido aos elevados níveis de pobreza.

Principal evento do mês, o “Driblando a Fome” aconteceu no dia 23 de julho no Ginásio da Escola Nacional de Educação Física e Desportos (ENEFD). Na ocasião, mais de 700 cestas básicas e mil peças de roupas foram distribuídas para famílias necessitadas.

“Muitos estavam esperando esse evento desde que anunciamos e fizemos o cadastro. São pessoas muito carentes, que às vezes só têm uma refeição no dia. Há dificuldade de emprego e, consequentemente, de adquirir alimentos e itens básicos”, explica Ygor Martins, responsável pela ação.

Segundo ele, a Universal tem realizado inúmeros trabalhos sociais no país. São oferecidos alimentos, água potável, assistência médica e uma palavra de ânimo, que dá às pessoas esperança e força para enfrentar as dificuldades.

Outros locais que também receberam ações do Unisocial em julho foram as aldeias de Ponta Ricardo, Ilundé e Icunté.

 “Esses alimentos vão me ajudar muito”, relatou Ana Sanha, moradora da aldeia de Ilundé. “Espero que a Igreja seja construída aqui na aldeia, pois muitos não conseguem ir para Bissau nos domingos, devido à distância e à idade”.

A voluntária Alcina Gomes da Fonseca diz que sabe o quanto é difícil para as pessoas que receberam as doações. “Eu também já enfrentei muitas dificuldades. Me sinto feliz em fazer o bem ao próximo. É um privilégio fazer parte desse trabalho”.

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Colaborador

UNIcom