Alemanha permite mudança de gênero a cada ano
A nova proposta pretende facilitar a mudança legal de nome e gênero no país. Entenda
A Alemanha elaborou uma estratégia para facilitar a mudança legal de nome e gênero no país. Chamada de lei da autodeterminação, a proposta foi apresentada pela ministra alemã da Família, Lisa Paus.
O que você precisa saber:
- A nova lei pretende substituir a “lei transsexual”, em vigor no país há 40 anos. Esta exige que a pessoa vá até a Justiça e apresente relatórios de especialistas para que consiga mudar o gênero e primeiro nome dos seus documentos.
- Com a aprovação da nova lei, qualquer pessoa adulta poderá ir ao cartório e apenas declarar o novo gênero e novo nome, sem burocracias. Já para adolescentes maiores de 14 anos também será permitido mudar, com a aprovação legal de seus pais ou responsáveis.
- A mudança formal de gênero não poderá ser alterada durante um ano, mas, depois disso, caso a pessoa deseje, poderá mudar novamente.
- Não é só na Alemanha, a Bélgica, Dinamarca e Suíça são outros países europeus que permitem a mudança legal de gênero apenas por meio da autodeterminação.
O que analisar:
Não são poucos os causos de pessoas que mudaram de gênero, por conta de leis aprovadas para normalizar a ideologia de gênero ao redor do mundo, e se arrependeram. Inclusive, muitas vieram a público expor o que fizeram. Como a jovem Grace Lidinsky-Smith, que contou o seu caso no noticiário “60 Minutes”.
Ela tomou injeções de hormônios sexuais, removeu os seios cirurgicamente, começou a se transformar em um homem e depois se deu conta que estava completamente enganada. “Eu tinha o ambiente mais favorável possível para a transição: fácil acesso aos hormônios, uma comunidade afirmativa e cobertura de seguro. O que eu não tinha era um terapeuta que pudesse me ajudar a examinar os problemas subjacentes que eu tinha antes de tomar decisões médicas sérias”, destacou ela, que se considerava obcecada por questões de identidade. (Confira a história completa aqui.)
Outro caso também veio à tona recentemente nos Estados Unidos. Onde uma garota de 17 anos, ex-transgênero, está pedindo que os estados americanos tornem mais difícil o acesso à terapia hormonal para menores de idade. “Meus pais me levaram a um terapeuta que afirmou minha identidade masculina. E o terapeuta não se importou com a causalidade ou me encorajou a aprender a ficar confortável em meu corpo. Ele ignorou as preocupações dos meus pais sobre a eficácia dos hormônios, bloqueadores da puberdade e cirurgias”, relatou.
Anote aí:
Para saber mais sobre o tema, assista ao documentário “O Vestido Roxo”, que retrata a história de vida de Walt Heyer, que teve uma infância marcada por abusos sexuais e incentivo da avó para que o neto se vestisse como menina.
As difíceis experiências o fizeram se questionar sobre sua sexualidade. Porém, um dia Walt resolveu procurar um especialista e foi diagnosticado com disforia de gênero. O documentário está disponível na plataforma Univer Vídeo.
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