Decisões do governador da Flórida contra a doutrinação ideológica
Ron DeSantis rejeitou a vitória da nadadora trans Lia Thomas e sancionou lei que proíbe o ensino de orientação sexual e identidade de gênero nas escolas
Recentemente, Ron DeSantis (foto ao lado), governador da Flórida, tomou duas decisões que geraram polêmicas não só nos Estados Unidos, mas no mundo.
- No último dia 22/03 ele rejeitou a vitória da nadadora trans Lia Thomas que venceu as 500 jardas livres da NCAA (principal liga universitária dos Estados Unidos) e “proclamou” como campeã a segunda colocada, Emma Weyant.
- Além disso, na segunda-feira (28), sancionou um projeto de lei que proíbe o ensino sobre orientação sexual e identidade de gênero nas escolas da Flórida. A regra valeria em turmas para crianças de 5 a 9 anos de idade.
O que ele pretende
Na primeira decisão citada acima, ele ressaltou sua indignação às ações da NCAA, que servem para corroer oportunidades para atletas mulheres e perpetuar fraudes contra elas, assim como para o público em geral. “É minha determinação que homens não devem competir contra mulheres, como Ema Weyant, roubando de garotas conquistas, prêmios e bolsas de estudo”.
Já o objetivo do político no âmbito escolar é garantir aos pais que seus filhos recebam educação e não doutrinação nas escolas. DeSantis foi alvo de diversas críticas, inclusive durante a premiação do Oscar 2022, mas afirmou não se importar com o que Hollywood, a imprensa ou empresas diziam.
Por que isso é importante
Já faz alguns anos que a discussão sobre temas relacionados a gênero tomaram um patamar além do respeito pelas diversidade e se tornaram batalhas ideológicas. Assim, atitudes como a do governador norte-americano se tornam exemplo de coragem.
Nesse sentido, o Bispo Renato Cardoso fez um comentário sobre a notícia durante o Programa Inteligência e Fé do último dia 29/03. “Admiro a coragem do governador e chamo atenção dos governantes brasileiros que poderiam aproveitar o exemplo a fim de aplicar o mesmo aqui. Ao contrário do que os críticos dizem, esta não é uma lei homofóbica. Ela simplesmente garante que o seu filho não será doutrinado sobre escolher o próprio sexo”, disse.
Veja maiss sobre o tema
Mulheres transexuais no esporte
“O vestido roxo”: a história de uma pessoa que desistiu de ser trans