Em uma ação inédita no Panamá, o grupo Obreiros em Ação distribuiu cerca de 50 toneladas de alimentos congelados no evento “Caravana Solidária”. A ação beneficiou 5 mil famílias e foi realizada em diferentes regiões da Cidade do Panamá, capital do país centro-americano.

Dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) apontam que 14% das crianças não têm segurança alimentar e sofrem de desnutrição no Panamá.

Mais de 300 voluntários estiveram envolvidos na ação, e cada família beneficiada recebeu uma sacola contendo tacos de carne e queijo, filés de frango à milanesa, hambúrgueres e burritos.

A doação dos alimentos congelados foi possível graças à parceria com uma empresa que presta serviço de almoço a companhias áreas no país. Em decorrência de uma alteração no cardápio das transportadoras, alguns itens que não seriam mais utilizados, e estavam ainda bem armazenados e dentro da validade, foram enviados para que os Obreiros em Ação realizassem a distribuição aos mais desfavorecidos.

Uma das beneficiadas, Yadira Martinez, relata: “a iniciativa foi algo maravilhoso, onde todos nos beneficiamos. É uma ajuda a nós mesmos, nossa família e nossos filhos. Agradeço a todos que colaboraram para isso”.

Nesse evento solidário, o grupo Obreiros em Ação, que pertence à Igreja Universal do Reino de Deus, no Panamá, levou ajuda humanitária à população carente das regiões de Calidonia, 24 de Diciembre, San Miguelito, Colón, La Chorrera e Arraiján, todas localizadas na Cidade do Panamá.

“Depois da pandemia, famílias foram afetadas, pessoas estão desempregadas e muitos não têm o que comer em casa. O objetivo foi levar a cada um dos lugares necessitados um alívio para esse problema”, explica o responsável pela Universal no Panamá, Edson Costa.

A “Caravana Solidária” aconteceu também em regiões do interior do país. Voluntários do grupo doaram alimentos não perecíveis a famílias necessitadas.

O Panamá está localizado na América Central e faz fronteira com a Colômbia e com a Costa Rica. O país tem 0,755 como valor do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Segundo um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), devido à pandemia, cerca de 2,8 milhões de pessoas – um aumento de 6% – caíram na pobreza na região.