thumb do blog Bispo Macedo
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13º Dia – Justiça, Fé e Amor

Culpa ou não do diabo, a verdade é que a grande maioria da humanidade está irremediavelmente perdida. Incluindo três em cada quatro pessoas que ouvem a Palavra de Deus.
Mas, fazer o quê? Quebrar Sua justiça e impor Sua vontade a qualquer preço aos insolentes e rebeldes? Sua justa e perfeita Justiça não permite erro. Seu plano de salvação para todos foi elaborado sobre a justiça. Nem Ele, como Todo-Poderoso e Justo Juiz, pode revogar Sua Palavra empenhada. Por conta dessa justiça perfeita e intocável, vinda pela fé praticada, literalmente, todos os seres humanos podem ser salvos enquanto estiverem vivos e cônscios de suas faculdades mentais para optarem pela fé no Senhor Jesus Cristo como Único Senhor e Salvador.
A qualidade de fé exigida para a salvação eterna da alma tem de ter o mesmo caráter do amor tipo ahava. Isto é, fé isenta de sentimentos.
Deus amou o mundo de tal maneira, que sacrificou Seu Filho Único por ele. Sacrificou antes de obter a resposta da humanidade. Sacrificou porque amou, sacrificou porque creu.
Não há amor nem fé sem atitudes sacrificiais. Quem fugir disso estará fadado aos fracassos no amor e na fé. Ou seja, em tudo na vida.
Adão e Eva foram criados no capricho. Perfeitos, do ponto de vista físico e espiritual. A imagem e semelhança de Deus dizem respeito ao Seu caráter de justiça. Quando transgrediram a Lei, tornaram-se injustos. E então perderam o que havia de mais sagrado neles: a comunhão com o Justo Juiz. A partir daí, que comunhão poderia haver entre a Justiça e a injustiça? Da Luz com as trevas?
Para que o pecado da transgressão da Lei fosse perdoado, alguém teria de assumi-lo e levá-lo para o túmulo. Desse modo, o pecado também morreria. Mas, como alguém poderia assumir o pecado de outrem se também tivesse pecado? Não poderia. Para assumir o pecado de terceiros, tinha de haver alguém perfeito e sem nenhum pecado. Onde encontrá-lo? Não havia.
Deus teve de criar uma nação, separada das demais pagãs, para então trazer Seu Único Filho ao mundo. O projeto Divino de criar um Mundo justo e perfeito com o primeiro Adão falhou por conta de sua injustiça. Mas não falhou com o Segundo Adão, Jesus. Ele viveu na justiça e, assim, pôde assumir a injustiça da humanidade. Isso O tornou maldito. E, como maldição, foi crucificado.
Em compensação, levou Consigo todos os pecados da humanidade para o túmulo. Nenhum ser humano, acredito até que nem mesmo anjos, pode entender a profundidade da fé e do amor de Deus pela criatura humana quando arrancou Seu Filho de Si para expô-lo à ignomínia da cruz.
Seu senso de justiça, fé e amor O obrigou a isso. Não seria o caso dEle também exigir da raça humana o mesmo tipo de fé e amor (sacrificiais) para com Ele? É justamente isso que Jesus ensina:  Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue (sacrifício), tome a sua cruz (sacrifício) e siga-Me (sacrifício). Mateus 16.24
Ele pode exigir qualquer sacrifício de Seus seguidores, já  que foi o Próprio sacrifício por eles. Portanto, ao assumir a fé isenta de emoções, o pecador é  perdoado e inocentado diante de Deus, e sua alma salva.