Nada a Perder: documentário sobre o Cinema Solidário
Documentário especial mostra os bastidores do projeto que levou o filme “Nada Perder” a lugares carentes no Brasil
Em março de 2018, enquanto as telonas exibiam “Nada a Perder: Contra Tudo. Por Todos”, filme biográfico brasileiro sobre a trajetória do Bispo Edir Macedo, da mesma forma, outras milhares de pessoas de comunidades carentes, ribeirinhas, presídios e unidades socioeducativas também tinham acesso à produção, graças ao projeto “Cinema Solidário”.
Isso porque ônibus percorreram estradas de asfalto e de terra a fim de levar a superprodução aos lugares mais remotos do Brasil e da Argentina.
Foram seis meses de preparação e mais de 16 equipes de logística. Como resultado, mais de 500 mil famílias tiveram acesso ao conteúdo.
Além disso, as equipes do “Cinema Solidário” montavam e desmontavam as estruturas, para proporcionar uma experiência única aos telespectadores.
Bastidores do Nada a Perder
A fim de mostrar como tudo isso foi feito, um documentário sobre os bastidores do projeto “Cinema Solidário” foi exibido na última sexta feira (23), em um cinema do shopping Lar Center, zona norte da capital paulista, para alguns convidados.
O psicanalista e pesquisador Jacob Pinheiro Goldberg, que assistiu a sessão, afirma que o projeto é uma forma de democratizar o cinema no Brasil.
“O Cinema Solidário faz um cinema pé no chão, acessível em termos de cidadania e tem um caráter democratizante”, destacou o especialista.
Agnaldo Firmino Junior coordenou o Projeto Cinema Solidário no Brasil e também assistiu ao documentário. Ele garante que o trabalho foi árduo, porém, prazeroso.
“Encontramos pessoas que nunca tinham pisado em um cinema”, afirmou.
Cinema Solidário para quem está atrás das grades
Além de comunidades carentes, o projeto também levou o filme a unidades prisionais e socioeducativas.
O Bispo Eduardo Guilherme é responsável pelo trabalho evangelístico da Universal nos presídios. Para ele, levar o filme a quem está privado de liberdade é uma forma de dar esperança.
“A maioria dos presos que assistiu ao filme disse que, se o Bispo Macedo conseguiu vencer, mesmo depois de uma prisão, eles também podem”, pontuou o Bispo.
O empenho semelhante vai acontecer para levar o filme Nada a Perder 2 às comunidades mais distantes do Brasil. Inclusive, esse documentário faz parte deste preparativo.