Você é capaz de crer como Abraão?
A fé de muitos tem se deteriorado com o tempo, seja pelos problemas, seja pelo desânimo. Conheça histórias de pessoas que desafiaram todos os conflitos no Altar
Já parou para pensar sobre a história de Abraão e as decisões que ele tomou com base em sua fé? Por exemplo, Abraão deixou tudo para ir a um lugar que não conhecia, com a promessa de se tornar pai de uma grande nação. E, mesmo estando com 75 anos de idade, e sem filhos, não retornou para sua terra. Ainda que continuasse sem sinal de que Deus agiria nesse sentido, depois de 24 anos de sua partida.
Aquele cenário de aparente silêncio seria perfeito para adubar um fértil terreno de dúvidas e questionamentos que arruinariam o que Deus planejou para ele, mas é exatamente o contrário que lemos sobre essa história.
Sua confiança em Deus fez com que ele se tornasse uma pessoa segura o suficiente para não questionar como, quando, onde e muito menos o porquê. “O qual (Abrãao), em esperança, creu contra a esperança, tanto que se tornou pai de muitas nações (…). E não enfraquecendo na fé, não atentou para o seu próprio corpo já amortecido (…). E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade (…).” (Romanos 4.18-21)
Crer, apesar do tempo, das palavras negativas e de situação desesperadora, tira as pessoas da superficialidade espiritual para que atinjam um nível de certeza que nada tira.
É o que podemos notar na história da mineira Izabel dos Santos Magalhães, (foto abaixo) de 71 anos, que enxergava seu filho mais velho já como um grande homem de Deus, enquanto ele estava no meio de tiroteios no Rio de Janeiro.
De melhor aluno e promissor jogador de futebol, ele se transformou em um adolescente cheio de desafetos. Aos 13 anos, saía de casa sem dia para voltar, passou a se envolver em brigas, aos 14 anos, conheceu as drogas. Por cinco vezes escapou de ser morto, em uma delas foi alvejado à queima-roupa e, milagrosamente, saiu ileso. Izabel conta que viu se cumprir a praga rogada pelo pai de seus filhos quando eles se separaram. “Ele disse que quando o menino estivesse com 13 anos seria a pior pessoa do mundo só para eu não ter paz.”
Perseverança
Izabel chegou à Universal em meados de 1986 e lutou pela transformação de seu filho por dois anos. “Aos sábados, havia uma campanha especial para a família. Era a corrente de Jó – saía de casa às 5 horas da manhã. Teve um tempo que ele ficou malcriado, coisa que nunca fez. Mas dizia que ainda o veria no Altar.”
Sutilmente, a fé daquela mãe começou a tocar naquele filho, que lhe pediu ajuda. “Ele me disse: ‘Se o Teu Jesus tem poder, preciso dEle agora, porque amanhã pode ser tarde demais’.”
Se as palavras ditas em um momento de vingança pegaram, as determinadas por Izabel no Altar, com base nas promessas de Deus, foram mais fortes. “Comprei uma bolsa bem grande, perfumei a roupa dele, joguei no Altar e falei: “Toma, meu Deus, que esse filho é Teu”.
Hoje seu filho dedica 24 horas do dia levando a Palavra de Deus aos sofridos. Ele é o Bispo Guaracy Santos, (foto abaixo) atualmente responsável pelo trabalho da Universal no Rio Grande do Sul. Ao lado de sua esposa, Thaís Santos, já passou por diversos estados do Brasil, além dos Estados Unidos.
Para Izabel, perseverar valeu a pena. “Como mãe a gente fica aflita, mas Deus coloca a certeza de que Ele vai fazer na hora certa e melhor do que a gente espera. O segredo é não desistir. Tudo acontece no tempo dEle, e não no nosso. E Ele não demora: Ele capricha. Só não recebe quem não quer, quem não pede, quem não confia.”
Uma nova história
Izabel teve que crer antes de ver a mudança de comportamento do filho. Já Francisca Beserra, (foto abaixo) de 54 anos, precisou crer contra as palavras de pessoas próximas, que questionavam se um dia seu esposo, José Rodrigues Beserra, de 57 anos, seria transformado pela fé. “Mas não aceitei aquilo, Deus prometeu minha família abençoada. Se tem algo que não pode ter variação é a nossa confiança em Deus – e foi essa confiança que, até nos piores momentos, me apoiou.”
A história do casal de empresários, que se conheceu na adolescência, foi conturbada. “Eu era cheia de sonhos, achava que casamento era o que via nas novelas, nos filmes. Nos casamos em um ano, eu tinha 18 anos. Engravidei no início do casamento.” Nem tudo foi um conto de fadas, já que um desajuste lhes trouxe problemas. “Descobri que ele era caseiro, pacato. Já eu queria ir à balada, sair com as amigas.”
A ficha caiu ao mudarem de cidade. “Morávamos em São Paulo quando ele me convidou para ir ao Ceará. Houve uma traição e fiquei magoada. Ficamos cinco meses distantes e, na ocasião, voltei para São Paulo, para a casa da minha mãe depois de nove anos de casada, com três crianças, sem trabalho, vivendo de favor.”
Nesse período, foi à Igreja com a cunhada. “Cheguei à Universal há 27 anos, achando que não tinha solução para meu casamento, com a vida bagunçada. Mas a primeira mudança que houve em mim foi reconhecer que o erro também era meu. Aprendi a perdoar. Decidimos reatar. Através do Espírito Santo em mim, passei a ser uma esposa, mãe, amiga melhor, e ele percebeu isso.”
Ao determinar que a mesma transformação interior aconteceria na vida dele também, ela fez a parte que lhe cabia no Altar. Foram quase sete anos crendo sem ver resposta, e esta chegou da maneira que menos esperava. “Ele foi me deixar em uma vigília na igreja e, como eu não estava muito bem, decidiu me acompanhar. Até hoje ele está na Universal e servimos a Deus juntos.”
deus não queria abençoá-la?
Talvez você esteja solteiro e queira se casar. Mas se casar a qualquer custo tem um preço e, geralmente, implica se ver infeliz ou voltar à solteirice. Os que transformam a espera em aprendizado sobre o amor inteligente entendem que essa fase é fundamental para a construção de um relacionamento sólido e duradouro. Foi o que a baiana Tailana Daltro Eustáquio Olivera, (foto abaixo) de 31 anos, entendeu ao colocar sua vida espiritual como prioridade.
Após ter um relacionamento de quatro anos interrompido porque o parceiro resolveu conhecer outros
países, ela viu seu sonho de ‘casar e ter filhos’ descer ladeira abaixo. “Ele era meu tudo. Minha vida se resumia nessa pessoa que, no estalar de dedos, foi embora.” Com isso, a depressão que já existia “veio com toda força” e, com ela, a síndrome do pânico.
As decepções na vida amorosa faziam parte da vida dela desde a infância quando, aos 2 anos, seus pais se separaram. “Eu e minha mãe fomos para outro estado e, quando voltei, aos 6 anos, fui morar com meus avós. Ali, começaram os pensamentos depressivos, o desejo de morrer, também complexos e inseguranças”, pontua a empresária, que conta que na adolescência passou a beber, fumar cigarro e maconha.
Foi assim que ela chegou à Universal. Já com seu interior transformado, esperou seis anos para encontrar a pessoa que ela faria feliz. “Até vinha a ansiedade em ver outras namorando, até casando, e eu nem sequer tinha encontrado alguém. Por vezes, vinham os pensamentos de que Deus não queria me abençoar, que aquilo não era para mim, mas focava nas promessas dEle que são para todos os que creem.
Quando a luta na mente era muito grande, corria para o Altar.”
Foi então que, por meio de amigos em comum, conheceu Ueslei Lima Oliveira, de 34 anos, com quem está há quatro anos casada. “Somos parceiros e lutamos pelas mesmas coisas. Na hora certa a resposta veio.”
Crer contra o tempo
Vida financeira é outra área que costuma trazer ansiedade e onde ela está não há fé. Fé é certeza; ansiedade é dúvida disfarçada. Em vez de entreter esse sentimento, o empresário Alberto Marcos Ribeiro Serra, (foto abaixo) português de 71 anos, exerceu a persistência. Foi por meio de sua esposa, Neucy Caldas Serra, de 69 anos, que conheceu a Universal. “Chegamos pela curiosidade, na época que o Bispo Macedo foi preso, e fez tão bem para nós que não paramos mais de ir”, conta, acrescentando que chegaram à igreja do bairro do Brás, São Paulo, em 1992.
Nessa época, Alberto trabalhava com vendas. Em um mês vendia bem, em outro, a situação ficava apertada. Em momentos como esse, ele reitera que gastava tudo o que tinha. Mas, ao aprender que a fé pode proporcionar uma vida de qualidade àquele que crê, abraçou a promessa. “Eu saía das reuniões com força e, dentro de mim, tinha certeza que ia acontecer alguma coisa. Tinha algo dentro de mim que ninguém tirava, passei a ter mais tranquilidade para vencer os obstáculos. O que fez a diferença foi receber o Espírito Santo.”
Após algum tempo, Alberto assumiu uma empresa. “Ouvimos uma palavra do Bispo Jadson Santos, que dizia que era importante fazer aquilo que a gente sabia fazer melhor e, no meu caso, era vendas. Hoje temos nossa plataforma de corretora de plano de saúde, que existe desde 2006.”
A espera para que isso acontecesse foi de 14 anos. Mas com insistência e votos no Altar, finalmente, viram a vida financeira dar uma guinada. “Não dá para ser de um dia para o outro, mas, se perseverar, as promessas se cumprem. Hoje, ajudamos muitas famílias. Temos 47 funcionários, fora os corretores. E o que aconteceu conosco pode acontecer com todo mundo, porque esse é o nosso Deus.”
Segredo valioso
Em entrevista exclusiva à Folha Universal, o Bispo Guaracy Santos explica a trajetória de confiança e certeza de Abraão, que creu na Palavra que Deus lhe dissera. “O que Deus estava exigindo era que Abraão expressasse confiança. Era como se Deus lhe dissesse: ‘Confia em mim, que vou te levar a um lugar infinitamente melhor.’ A gente não pode ter só fé, mas dependência dEle. Diferentemente de Abraão, as pessoas não sabem reagir dessa forma, justamente porque falta confiança.”
Para o Bispo “a confiança não te deixa acomodar com o tempo, nem se desesperar, porque, se não for hoje, será amanhã; e, se não for amanhã, será depois de amanhã, mas será. Se há plantação, há colheita”.
E você, pelo o que espera?
Deus confiou em Abraão mesmo antes de Abraão confiar nEle (Gênesis 12.1-4), a ponto de apresentar Seus sonhos, promessas e o melhor que Ele tinha. Esse mesmo Deus nos promete, além da vida abundante, da família restaurada, da construção matrimonial, a vida completa por meio do Seu Espírito. Quer maior confiança do que dar a Seus escolhidos o Espírito dEle, que é Santo, e fazê-lO sujeito a cada um?
(I Coríntios 14.32)
Enquanto Abraão esperava um filho, Deus esperava ter um relacionamento com ele. Se aquele Abraão, de 75 anos, tivesse seu herdeiro nos primeiros meses que o Senhor apareceu a ele, será que estaríamos diante da história do pai da fé que Abraão se tornou?
Estamos vivendo a época da maior campanha de fé para transformação de vidas através da Fogueira Santa. Você acabou de ler histórias de pessoas que foram transformadas por meio dela. Elas perseveram, acreditaram e só deixaram sua fé dar algum sossego a Deus quando viram o que Ele prometeu sair do papel.
Exemplos não faltam. A Bíblia, de capa a capa, está repleta de histórias de pessoas que tiveram uma experiência com Deus, e este jornal também. Até quando você vai se contentar em apenas ler? Quando será sua vez de dizer que Deus mudou a sua vida?