A importância da comunicação voluntária entre cidadãos de meia idade e a solidariedade promovida em ambientes reclusos como asilos, hospitais e situações carentes de atenção social, tem aumentado conforme a procura destes serviços em tempos caóticos – exemplo deste: a pandemia, que exigiu maior cuidado e preocupação de todas as repartições públicas do mundo, especificamente a terceira idade que, sofre com um estigma de sociedade eternamente jovem,  tem tido suas dificuldades para expressar suas opiniões ou até mesmo esboçar uma carência por ajuda ou socorro. A porcentagem de abandono do idoso, tem sido estimulada mediante as conformidades dos desafios diários de indivíduos independentes e em busca constante por fácil acesso a informação atual. Do total de idosos na população em 2019, mais de 30% da frente desta sociedade na terceira idade, enfrenta o cotidiano em moradias isoladas, vivendo sozinhos com o acúmulo de tarefas cansativas e sem um esporte produtivo e saudável. O abandono destes idosos, em condições até mesmo clínicas, como em ambientes de hospitais, é uma complexa realidade, com consequências graves à saúde física e mental, em estado avançado de fragilidade no idoso, avançando para quadros expressivos de depressão e autonegação.

É por isso que o grupo Calebe, na sua dimensão, busca alcançar o público que se vê sem uma expectativa de vida e que pode se redescobrir, não importa o padrão estético ou etário. Como por exemplo, dada a iniciativa do grupo por esta comunicação positiva, obtivemos a reação de jovens na sua idade média, que se voluntariaram a fazerem parte desta ação, seja como imprensas ou secretárias, justo na sua área que viabiliza o comportamento, através da dedicação e empenho dos ajudantes em dispor tempo ou informação produtiva.
No domingo (13/02) foi realizada no Templo de Salomão, a apresentação do grupo Calebe, juntamente com imprensas e secretárias e voluntários da ação, que puderam prestigiar esta oportunidade de representarem atitude e polivalência.

Por que Calebe? – o bispo relata, no momento da apresentação, a história de um dos maiores heróis da fé, amigo de guerra do líder de Israel, Josué. Escolhido para lutar pela terra que era sua e do seu povo, esperou fielmente quarenta anos andando no deserto e, no fim, declarou ter a mesma disposição de quando jovem pela sua confiança e ousadia – um exceto raro entre os jovens da segunda geração nômade hebréia, visto que Calebe diante de muitos outros, ainda era inspiração de conquista e perseverança. Lembrando, também,  que embora o povo em sua corrupção durante a passagem no deserto tenha se entregado às próprias decisões, a maior luta travada por Calebe foi justamente vencer a convivência com a incredulidade. Através deste posicionamento, é que o grupo Calebe faz uma honrável menção ao herói, carregando consigo disposição, ousadia e contudo força, foco e fé.

– “Nosso país tem um problema gravíssimo de abandono aos idosos e o grupo Calebe faz este trabalho de integrar, enturmar e socializar as pessoas da melhor idade, prestando toda a assistência a eles; como assistência jurídica de cidadania. As vezes o senhor ou a senhora não tem mais nenhum familiar, fica doente… O grupo Calebe vai olhar a casa, ver o que está acontecendo com a pessoa […] E não são só pessoas da terceira idade que têm problemas, mas pessoas da terceira idade que querem ser úteis a Deus também.” – Relata, o bispo.