Essa é a minha irmã Vivi. Eu sou um ano e dois meses mais velha, então crescemos como gêmeas. O que eu gostava, ela gostava. O que eu queria, ela queria. Onde eu ia, ela ia.

Éramos um grude até o dia que eu me casei há 32 anos. Percebi então que o que eu queria, não era mais o que ela queria, e o que eu gostava, ela já não gostava, revelando o quanto sempre fomos diferentes, e para que ela não se afastasse de mim, ela adotava todos os meus gostos.

Enquanto ela anulava seu o gosto pelo meu, eu anulava o meu jeito extrovertido de ser, para que ela pudesse ter toda a atenção dos outros.

Quem nos ensinou isso? Ninguém. Faz parte das conclusões erradas que fazemos da vida quando não temos o discernimento espiritual que vem do Pai. Isso nos prejudicou um pouco depois de casadas… mas graças a Deus, superamos.

Atualmente, vivemos em países diferentes, mas continuamos nos amando, mesmo com gostos e jeitos totalmente diferentes. Aliás, somos praticamente o oposto uma da outra #quemdiria mas hoje somos nós mesmas, e ajudamos outras tantas mulheres, que também perderam a identidade por conclusões erradas. Entendemos que toda experiência pode se tornar em uma lição e por isso compartilhamos.