Pasme, um dos sentimentos mais comuns do ser humano não é o amor, mas a mágoa. E mágoa gera mágoa, que alimenta o ódio, a irritabilidade, a ansiedade, a tristeza, e até pode chegar a uma depressão. Nesse último estágio, muitos fazem terapias, tratamentos e usam remédios, que por vezes causam dependência. E assim, a pessoa vai procurando meios de preencher o seu buraco no peito com relacionamentos, vícios, música e festas que lhe dão um pouco de alívio, pelo menos por alguns minutos.

E o ciclo se torna um amuleto, quanto mais tempo guardado, mais grudado, dia após dia até finalmente ela liberar o perdão.

Sim, porque o perdão quebra qualquer ciclo vicioso, desmancha mágoas, põe um break nas consequências que o ódio acumula, a libertando da escravidão emocional que por tanto tempo ela se deixou viver.

Mas quem nessa selva de pedra quer liberar o perdão? Então, muitos preferem conviver com o ódio, por isso tanto egoísmo, preconceito, violência, crime, ódio, enfim… e o ser humano vai se destruindo, aos pouquinhos, só porque não entende que a solução dos seus conflitos mais antigos está numa decisão que só ele pode tomar. O de perdoar.